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Bento XVI baptiza 21 bebés no Vaticano e destaca importância de educar para a fé
Bento XVI baptizou NO PASSADO DIA 9 21 bebés, no Vaticano, tendo falado em “ameaças” de toda a parte contra a “instituição familiar”.
Numa cerimónia que decorreu na Capela Sistina, o Papa disse que “a colaboração entre a comunidade cristã e a a família é ainda mais necessária no actual contexto social, em que a instituição familiar é ameaçada por todos os lados e enfrente dificuldades não negligenciáveis na sua missão de educar para a fé”.
Para Bento XVI, o “desaparecimento de referências culturais estáveis e a rápida transformação a que a sociedade se encontra continuamente sujeita, tornam realmente árduo o compromisso educativo”.
Os bebés, 13 meninos e 8 meninas, são todos filhos de funcionários do Vaticano ou das estruturas da Santa Sé, tendo idades compreendidas entre os quatro meses e as quatro semanas.
Observando que, para as crianças agora baptizadas, tem início “um caminho de santidade e de conformação com Jesus, uma realidade que neles é depositada como a semente de uma árvore esplêndida, que há que fazer crescer”, o Papa reconheceu que será necessária, depois, uma adesão livre e consciente a esta vida de fé e de amor.
“Para tal, é necessário que, depois do Baptismo, (estas crianças) sejam educadas na fé, instruídas segundo a sabedoria da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja, para que nelas cresça o gérmen da fé que hoje recebem e possam alcançar a plena maturidade em Cristo”, disse.
Na primeira parte da homilia, Bento XVI comentou a passagem do Evangelho que relata o baptismo de Jesus no rio Jordão, fazendo notar que se tratava de “um sinal de penitência que chamava à conversão do pecado”.
Mais tarde, na recitação do Angelus, diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa reevocou a cena do baptismo de Jesus.
“O Baptismo é o início da vida espiritual, que encontra a sua plenitude por meio da Igreja. Na hora propícia do Sacramento, ao mesmo tempo que a Comunidade eclesial reza e confia a Deus um novo filho, os pais e padrinhos comprometem-se acolher o neo-baptizado, apoiando-o na formação e educação cristã. É uma grande responsabilidade, que deriva de um grande dom”, disse.
A celebração litúrgica do Baptismo de Jesus encerra o ciclo do Natal, na Igreja Católica.
OC
2011.01.12
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