Evangelho: Mc 1, 14-20
14 Escolheu doze para que andassem com Ele e para os enviar a pregar, 15 com poder de expulsar os demónios: 16 Simão, a quem pôs o nome de Pedro; 17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”; 18 e André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Cananeu, 19 e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou. 20 Depois, foi para casa e de novo acorreu tanta gente, que nem sequer podiam tomar alimento.
Comentário:
Não deveriam faltar, entre os seguidores de Jesus, aqueles que estariam dispostos a deixar tudo para O seguir, talvez até houvesse alguns com qualidades ou características pessoais relevantes, mas, Jesus escolhe, com soberana decisão, estes doze e, lembremo-nos, não é uma escolha feita mais ou menos ao acaso. O Evangelista refere que Jesus tinha passado a noite anterior em oração. Decerto que, como sempre fará quando se aproximam grandes decisões a tomar, terá avaliado e exposto o assunto a Seu Pai porque, de facto, vai tomar uma decisão humana e não divina e, então, poderemos dizer que Cristo-Homem pôs Seu Pai ao corrente do que pensava fazer.
Temos de falar assim, corriqueiramente embora nos estejamos a referir a coisas grandes, de dimensão excepcional, mas talvez seja a única forma de compreendermos como é que se escolhem doze homens para serem os continuadores, os seguidores, as colunas sobre as quais se vai edificar o reino de Deus na terra. E Jesus não Se engana, embora permaneça o mistério de Judas Iscariotes.
Estes doze serão, ao longo dos tempos, a imagem de todos nós homens: fracos mas corajosos, débeis mas que não se vergam, incultos mas que não se calam, iletrados mas cheios de sabedoria, cobardes mas capazes de arrependimento. São homens rudes, teimosos e de difícil entendimento mas com um coração enorme que alberga um amor total e incondicional pelo seu Mestre e Senhor.
Temos de falar assim, corriqueiramente embora nos estejamos a referir a coisas grandes, de dimensão excepcional, mas talvez seja a única forma de compreendermos como é que se escolhem doze homens para serem os continuadores, os seguidores, as colunas sobre as quais se vai edificar o reino de Deus na terra. E Jesus não Se engana, embora permaneça o mistério de Judas Iscariotes.
Estes doze serão, ao longo dos tempos, a imagem de todos nós homens: fracos mas corajosos, débeis mas que não se vergam, incultos mas que não se calam, iletrados mas cheios de sabedoria, cobardes mas capazes de arrependimento. São homens rudes, teimosos e de difícil entendimento mas com um coração enorme que alberga um amor total e incondicional pelo seu Mestre e Senhor.
Afinal, foi o Amor que os escolheu.
(ama, comentário sobre Lc 1, 14-20, 2010.12.15)
(ama, comentário sobre Lc 1, 14-20, 2010.12.15)
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