18/01/2011

Evangelho e comentário do dia


Tempo comum - II Semana


Evangelho: Mc 2, 23-28

23 Sucedeu também que, caminhando Jesus em dia de sábado, por entre campos de trigo, os discípulos começaram a colher espigas, enquanto caminhavam. 24 Os fariseus diziam-Lhe: «Como é que fazem ao sábado o que não é permitido?». 25 Ele respondeu: «Nunca lestes o que fez David, quando se viu necessitado, e teve fome, ele e os que com ele estavam? 26 Como entrou na casa de Deus, sendo sumo-sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, dos quais não era permitido comer, senão aos sacerdotes, e deu também aos que o acompanhavam?». 27 E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. 28 Por isso o Filho do Homem é Senhor também do sábado».

Comentário:

Nada do que Deus fez no Universo é superior ou mais importante que o homem. A criatura humana é a obra mais perfeita da Criação e tem algo de único e exclusivo: a própria imagem de Deus impressa na sua alma imortal.
As regras e demais disposições que possam existir, mesmo por parte da Igreja, têm sempre em consideração esta realidade e não impõem nem nunca imporão nada que vá contra esses princípios.

Jejuar é uma coisa boa e, até útil, como medida de contenção e mortificação pessoal, mas não pode ser levada ao extremo de prejudicar a saúde ou o bem-estar próprios ou dos outros. Há que ter um critério bem esclarecido para toda e qualquer mortificação pessoal, sendo o primeiro, que não deve servir nunca de mortificação a outros.

Por isso é muito útil ter em conta os conselhos e indicações que um bom director espiritual  dê no que concerne a esta matéria


(ama, comentário sobre Mc 2, 23-28, 2010.12.23)


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