Ao examinar-se, o homem está a conduzir a sua vida no caminho certo porque ninguém é dono da verdade completa e, muito menos, da última perfeição. Fazendo-o, está a dar passos importantes no caminho da correcção ou emenda dos erros, voluntários ou não, cometidos ao longo dos dias o que, é em si mesmo, uma atitude positiva.
Não se evolui nem progride sem um constante começar e recomeçar e tal não é possível sem a prática regular do exame pessoal.
Como ninguém é bom juiz em causa própria - repete-se - o recorrer ao aconselhamento de outrem devidamente capacitado para tal, revela-se uma decisão sagaz.
Deve fugir-se à generalidade: portei-me mal, faltei à verdade... e, pelo contrário, detalhar: fiz isto que não deveria ter feito porque..., menti a propósito daquilo..., e, logo depois definir a pessoa ou pessoas a quem eventualmente tenhamos causado prejuízo com tais procedimentos.
Só assim o exame fica completo e fornece os elementos que vão permitir desenvolver os motivos principais que levaram ao exame: o desejo de emenda e a oportunidade de reparar.
É o que costuma chamar-se 'propósito do exame', que é a conclusão lógica do mesmo.
Aliás, sem 'propósito' o exame tem muito pouca utilidade.
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