Sexta 12 Nov
Evangelho: Lc 17, 26-37
26 Como sucedeu nos dias de Noé, assim sucederá também quando vier o Filho do Homem. 27 Comiam e bebiam, tomavam mulher e marido, até ao dia em que Noé entrou na arca; e veio o dilúvio, que exterminou a todos. 28 Como sucedeu também no tempo de Lot; comiam e bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; 29 mas, no dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou a todos. 30 Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem. 31 Nesse dia quem estiver no terraço e tiver os seus móveis em casa, não desça a tomá-los; da mesma sorte, quem estiver no campo, não volte atrás. 32 Lembrai-vos da mulher de Lot. 33 Quem procurar salvar a sua vida, perdê-la-á; quem a perder, salvá-la-á. 34 Eu vos digo: Nessa noite, de duas pessoas que estiverem num leito, uma será tomada e a outra deixada. 35 Duas mulheres estarão a moer juntas, uma será tomada e a outra deixada!». 36 Omitido na Neo-Vulgata. 37 Os discípulos disseram-Lhe: «Onde será isso, Senhor?». Ele respondeu-lhes: «Onde quer que estiver o corpo, juntar-se-ão aí também as águias».
Comentário:
O discurso de Jesus sobre o fim dos tempos não deixa lugar a dúvidas: Acontecerá inevitavelmente de forma súbita e inesperada. A vida decorrerá normalmente e, sem nenhum aviso, tudo acabará. Esta realidade e verdade de Fé tem de estar presente na mente dos cristãos não como um cataclismo aterrador e destruidor de tudo quanto existe mas como a súbita passagem de uma estado meramente terreno para outro sobrenatural, a vida temporal, tal como a conhecemos, cessará para dar lugar à vida eterna. Ser apanhado desprevenido é o que o Mestre quer evitar com estes Seus avisos e recomendações e, a Igreja, constantemente chama a atenção dos fiéis para esta realidade e a preparação, desde já, para esse dia.
(ama, comentário sobre Lc 17, 26-37, 210.10.20)
A sentenciada ao inferno, a alma que se apresenta a Jesus Cristo após a morte, não deve surpreender-se. Parece lógico que o que lhe foi indiferente durante a vida terrena deverá continuar a sê-lo depois da morte.
(ama, comentário sobre Inferno 3, 2010.10.20)
Doutrina: CCIC – 557: Qual a importância da Tradição em relação à oração?
CIC – 2650-2651
Na Igreja, é através duma Tradição viva que o Espírito Santo ensina os filhos de Deus a orar. A oração não se reduz, com efeito, ao brotar espontâneo dum impulso interior, mas implica contemplação, estudo e compreensão das realidades espirituais que se experimentam.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.