Amar o próximo como a si mesmo é, vimos atrás, fazer a Vontade de Deus e, assim, damos a Deus aquilo que lhe pertence.
O termo, por vezes vago e pouco consistente, de “próximo” deixa muitas vezes sem autenticidade a preocupação pelos outros que todos, sem excepção, devemos cultivar. Todos somos “próximo” porque, eu, sou próximo dos outros tal como os outros são o meu próximo.
Esta cadeia de ligação mais ou menos aceite, não tem que ver – só – com a solidariedade nem com a preocupação pelo outro.
Temos a tendência para, quando falamos de próximo, considerar que se fala dos mais pobres e desprotegidos, os que sofrem de carências de qualquer género, daqueles, em suma, a quem temos de prestar algum tipo de assistência.
Claro que, estes, também são o próximo mas não são nem mais nem menos “próximo” que todos os outros que conhecemos e desconhecemos, com quem temos intimidade ou não.
São dignos e credores do nosso respeito enquanto seres humanos, filhos de Deus como nós o somos e, em última análise, como co-herdeiros do nosso Pai comum.
Dar a Deus é também, perdoar. Quando se perdoa, de facto, está-se a cumprir o que o Pai-Nosso aconselha: «perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido».
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