A maior parte das vezes, são estas as situações que de facto ocorrem, e, não tendo importância nenhuma, não temos que as ter em conta ou preocupar-nos com elas.
Mas, é evidente que a ofensa existe e que, existindo, magoa, fere, condiciona o nosso relacionamento.
Tratemos de uma ofensa grave como, por exemplo, alguém que disse algo a nosso respeito que, além de não ser verdade, lesa a nossa honestidade, honra ou, simplesmente, o nosso direito, comum a todos os homens, ao bom nome.
Qual, neste caso, a nossa atitude?
“Não sou nenhum santo” é frequente dizer-se.
Esta posição é totalmente descabida porque a nossa obrigação é, de facto, sê-lo.
Ninguém pode ser santo aos bocados, com intervalos ou conforme as circunstâncias.
Tal como ser honesto, ou se é ou não se é, não importando para nada nem a ocasião ou a coisa em si.
Provavelmente, a melhor atitude, talvez seja a de considerar, tal como aconselha um destacadíssimo condutor de almas: Coitado, disse isto de mim porque não me conhece bem, se realmente me conhecesse diria muito pior!
Neste momento, no nosso íntimo já concedemos o perdão e, a ofensa é esquecida.
Esta atitude não tem que ver com o nosso direito ao esclarecimento da coisa e, por exemplo, pedir explicações ao próprio sobre o que disse ou fez que nos caiu mal.
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