Interroguemo-nos por momentos, qual a “necessidade”, “vantagem” ou “proveito” que Deus poderia pensar ter ao criar o ser humano com estas características e desta forma?
A resposta parece evidente: Absolutamente nenhuma, Deus não precisa do ser humano para nada, não acrescenta nem, diminui coisa alguma à Sua Grandeza e Omnipotência, porque Deus, É, e, sendo, é completo, total, absoluto. Não precisa de nada, não Lhe faz falta coisa nenhuma.
A única explicação que encontramos, é, portanto, o Amor!
O Amor incomensurável de Deus levou-o, leva-o a criar seres capazes de serem felizes como Ele é feliz, a gozarem como Ele goza, a usufruírem de todo o bem por toda eternidade como Ele próprio usufrui e, nisto, está o Seu contentamento, o Seu Amor.
Imiscuir-nos neste plano magistral, nem que seja a título de curiosidade experimental, é um abuso inqualificável que não se pode admitir.
Ao contemplar a obra de Deus na criação do ser humano, na complexidade da sua construção física e psíquica o homem capaz de ver mais longe que a sua própria ambição de conhecimento, deveria ficar-se pela descoberta das causas e efeitos das perturbações dessa construção.
Parece inadmissível que, sem conseguir respostas cabais e completas para as alterações físicas a que o homem está sujeito – as chamadas doenças -, sem ter ainda conseguido um conhecimento completo, profundo, credível, da constituição humana e das suas variadíssimas especificidades, alguns, em nome de uma ciência que não conhecem nem dominam totalmente, se dêem ao desplante de tentar interferir naquilo que parece mais fácil: dar origem a um ser humano.
E, o que hoje, parece um avanço notável neste campo, passado pouco tempo ficará irremediavelmente ultrapassado e sem nenhum interesse.
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