Evangelho: Lc 14, 1-6
1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. 2 Encontrava-se diante d'Ele um homem hidrópico. 3 Jesus, dirigindo a palavra aos doutores da lei e aos fariseus, disse-lhes: «É lícito ou não fazer curas ao sábado?». 4 Eles ficaram calados. Então Jesus, pegando no homem pela mão, curou-o e mandou-o embora. 5 Dirigindo-se depois a eles, disse: «Qual de vós, se o seu filho ou seu boi cair num poço, não o tirará imediatamente ainda que seja em dia de sábado?». 6 Eles não sabiam que replicar a isto.
Comentário:
Jesus esgota em Si todos os argumentos porque tudo quanto faz é definitivo. Nós homens não fazemos nada assim, as nossas obras não são definitivas porque não estarão nunca acabadas. Como podemos, então, querer argumentar com o Senhor do Sábado? Será que temos a vista tão curta que só conseguimos ver o pormenor em vez do conjunto?
(ama, comentário sobre Lc 14, 1-6, 2010.08.30)
Para seguir Cristo com um coração limpo e para ser apóstolo nas circunstâncias a que cada um lhe tocou viver é necessário exercitar uma série de virtudes humanas e outras sobrenaturais, apoiados na graça, que nunca nos faltará se pomos o que está ao nosso alcance e a pedimos com humildade. (…)
Para trabalhar bem, primeiro é necessário trabalhar com laboriosidade, aproveitando bem as horas, pois é difícil, talvez impossível, que quem não aproveite bem o tempo possa acostumar-se ao sacrifício e que mantenha desperto o seu espírito, que possa viver as virtudes humanas mais elementares. Uma vida sem trabalho corrompe-se e com frequência corrompe o que há à sua volta. (…)
Por desgraça, é grande o número dos que, para não desagradar ou não impressionar alguém que está vivendo os últimos momentos da sua existência terrena, lhe escondem o seu estado real, fazendo-Lhe assim um mal de incalculáveis dimensões. Mas todavia é maior o número dos que vêm os seus amigos no erro ou no pecado, ou a ponto de cair num ou noutro, e permanecem mudos, e não mexem um dedo para lhes evitar esses males. Concederíamos, aos que de tal modo se comportassem connosco, o título de amigos? Certamente, não. E, todavia, costumam fazê-lo para não nos desagradar.
(S. Canals, Ascética meditada, pg. 170)
Doutrina: CCIC – 443: Que implica a Palavra do Senhor: «Adorarás o
Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto» (Mt
4,10)?
CIC – 2095-2105; 2135-2136
Implica adorar a Deus como Senhor de tudo o que existe; prestar-lhe o culto devido individual e comunitariamente; rezar-lhe com expressões de louvor, de acção de graças, de intercessão e de súplica; oferecer-Lhe sacrifícios, sobretudo o sacrifício espiritual da nossa vida, em união com o sacrifício perfeito de Cristo; e manter as promessas e os votos que Lhe fizermos.
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