Evangelho: Mt 18, 1-5
1 Naquela mesma ocasião aproximaram-se de Jesus os discípulos, dizendo: «Quem é o maior no Reino dos Céus?».2 Jesus, chamando uma criança, pô-la no meio deles3 e disse: «Na verdade vos digo que, se não vos converterdes e vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus.4 Aquele, pois, que se fizer pequeno como esta criança, esse será o maior no Reino dos Céus.5 E quem receber em Meu nome uma criança como esta, é a Mim que recebe.
Comentário:
É interessante verificar que, nos noticiários sobre as tragédias, acidentes e desastres que vão acontecendo pelo mundo, os jornalistas se refiram sempre com especial ênfase às crianças envolvidas.
De facto, atinge-nos sempre de forma especial, a notícia de crianças que sofrem ou morrem em acontecimentos ou actos violentos. O que, penso é normal, porque, uma criança, é um ser humano em formação que deve poder viver saudável e alegre para que chegue concretizar a esperança que nela, muitos, colocam.
Por isso não se compreende e não se pode aceitar que vão surgindo leis que tornam “oficial” crimes contra as crianças, como o aborto, ou a violentação aberrante das suas mais íntimas características de ser humano débil e indefeso. (ama, comentário sobre Mt 18, 1-5, 2010.07.30)
Só mediante a Eucaristia é possível viver as virtudes heróicas do cristianismo, a caridade até ao perdão dos inimigos, até ao amor a quem nos faz sofrer, até ao dom da própria vida pelo próximo; a castidade em qualquer idade e situação da vida; a paciência, especialmente na dor e quando se está desconcertado pelo silêncio de Deus nos dramas da história ou da própria existência pessoal. Por isso sede sempre almas eucarísticas para dor ser cristãos autênticos.
(joão Paulo II, Homília, 19.08.1979, trad do castelhano por ama)
Doutrina: CCIC – 417: Esta lei é percebida por todos?
CIC – 1960
Por causa do pecado, a lei natural nem sempre é percebida por todos com igual clareza e imediatez.
Por isso Deus «escreveu nas tábuas da Lei o que os homens não conseguiam ler nos seus corações»
(S. Agostinho)
Festa: Santos Anjos da Guarda
Nota Histórica
Com o Sacrifício da Cruz, realizou-se a unidade entre todas as criaturas espirituais e materiais. Em virtude dessa unidade profunda do mundo em Jesus Cristo, os espíritos superiores, que são os Anjos, estão presentes à vida do homem, auxiliam-no, guardam-no e protegem-no.
É-nos impossível descobrir, com os sentidos, a sua acção e descrever a natureza da sua ajuda. «Contudo, a orientação do conjunto da nossa vida depende deles, em parte. Os Anjos podem agir na nossa maneira de julgar, intervir nas nossas decisões, apresentar-
-nos valores sobrenaturais» (Gustavo Thils).
A Igreja recomenda, por isso, que recorramos à intercessão dos Anjos da Guarda, especialmente nos momentos críticos da nossa vida. (snl)
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