24/10/2010

Bom Dia! Outubro 24, 2010


À medida que os obstáculos vão sendo removidos, surgem novas arestas a limar, contornos a definir, emoções a estabilizar.
Evidentemente que tem a ver com a estreita ligação com Deus porque a consciência leva a orientar-se a vida de forma a agradar-lhe em tudo e num desejo de satisfazer a Sua vontade nas coisas pequenas como nas grandes.

O pensador, a pessoa que por feitio ou profissão está em permanente evolução de pensamento se não orienta esta acção para Deus fica-se sempre muito aquém de uma satisfação completa.
Trata-se de insistir nos pequenos vencimentos diários, ultrapassagens de obstáculos pouco importantes, metas intermédias que se vão alcançando sem desprezar qualquer oportunidade ou ensejo não cedendo à tentação de deixar para depois para uma ocasião, que, por uma razão qualquer, se ache mais propícia.
Esta ocasião ideal, de facto, nunca surge porque, o ideal, o que convém realmente, é fazer o que tem de ser feito quando deve ser feito.
Uma tarefa adiada è uma tarefa meio perdida ou, talvez, nunca concluída porque, entretanto outras surgiram que mereceram atenção e requereram acção da nossa parte.

A Vida Interior não é uma postura mas um estado de alma, quer dizer, não é algo que se tenha de vez em quando mas sempre, seja qual for o ambiente ou circunstância.
Por isso ligámos tão estreitamente a Vida Interior à Filiação Divina porque a constatação da segunda como sendo uma realidade leva a considerar a primeira como uma necessidade.

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