Evangelho: Mt 5, 1-12
1 Vendo Jesus aquelas multidões, subiu a um monte e, tendo-Se sentado, aproximaram-se d'Ele os discípulos. 2 E pôs-Se a falar e ensinava-os, dizendo: 3 «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4 «Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 5 «Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. 6 «Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7 «Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 «Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9 «Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.10 «Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.11 «Bem-aventurados sereis, quando vos insultarem, vos perseguirem, e disserem falsamente toda a espécie de mal contra vós por causa de Mim.12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois também assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós.
Comentário:
Não podemos, no breve tempo de que dispomos, deter-nos, como deviríamos, nesta passagem do Evangelho. Todos a conhecemos - mais ou menos – bem. Propositadamente, disse – mais ou menos – porque, embora quando começamos a ouvir o Evangelho, dizemos – ou pensamos – logo: já sei… é o discurso das bem-aventuranças! Mas será que, na verdade, conhecemos o seu conteúdo, ou temos apenas ‘uma ideia’ do mesmo, ideia que fomos construindo ao longo dos anos em que, uma e outra vez, ouvimos estas mesmas palavras de Jesus?
A minha proposta de hoje, é, pois, que nos dediquemos durante este tempo que vai meditar entre este encontro e o próximo, a pensar, meditar, melhor dizendo, neste trecho do Evangelho. Se o fizermos com boas disposições interiores, pedindo luzes ao Espírito Santo, para melhor entender e assimilar os ensinamentos que nele se contém, haveremos de verificar que, um mês não é tempo demasiado. Com efeito, de tal forma rica e profunda a dissertação de Jesus contida neste Evangelho, que podemos encontrar nele todo um programa de vida, a súmula de objectivos e metas que nos devemos propor para alcançar a vida eterna.
São tão consoladoras as palavras de Cristo! As afirmações que faz! As certeza que nos dá? Como, por exemplo: «Os puros de coração verão a Deus».
Por isso eu dizia: programa de vida e metas a alcançar… Pensemos nisto.
(ama, Palestra, CC Vila do Conde, 09.06.2008)
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