Tenho de confessar a verdade: Reacções a esta "carta" têm-me chegado via mail ou telefone. A maior parte é a perguntar qual o endereço. Aqui fica: E-mail: cep.sgeral@ecclesia.pt.
Outros que acham extemporâneo, talvez, sem efeito prático, outros que peço - ou sugiro - algo que nunca se viu.
Peço desculpa mas, a estes, digo, sem mais, que estão enganados.
Poderia inundar esta mensagem de intervenções. consideradas politicas, de inúmeras Conferências Episcopais. Algumas, em países onde a liberdade não é propriamente coisa factual.
Pessoalmente, acho que a carta do Sr, Cardeal Patriarca é muito mais que um intervenção política, é, declaradamente, aquilo que pensa o Príncipe da Igreja Portuguesa (membro pro inerência da CEP), e, como é um homem, português de pleno direito, exerceu esse mesmo direito de forma clara, iniludível e esclarecedora e com a autoridade por todos reconhecida.
Na minha "carta aberta", não solicito à CEP que diga aos católicos portugueses em quem devem ou não votar, o que faço, é pedir encarecidamente, aos Pastores que dirijam o rebanho e lhe indiquem sem qualquer medo ou rebuço a pastagem que, no seu critério, mais convém a esse mesmo rebanho.
Se o nosso queridíssímo João Paulo II não tivesse actuado da forma como o fez, provavelmente ainda existira um muro em Berlim e outros "muros" mais, se teriam levantado por esse mundo fora.
O que eu sinto, é que estamos ansiosos por essa indicação para pôr-mos ombros à parte que nos compete: sermos católicos inteiros, de palavra e de obras, intervindo quando há que intervir, com respeito e seriedade, sem falsos pretextos ou fantasias, mas com um critério sólido e fundamentado.
Não podemos "deixar o chapéu, à porta da sacristia" só porque se trata politica, não voltemos "ás catacumbas" onde muitos desejam que nos refugiemos.
Não sejamos católicos de Missa ao Domingo, mas de corpo inteiro, intervenientes e desassombrados porque temos esse direito e, eu diria... ESSE DEVER!
António Mexia Alves
R. António Cardoso, 184
4150-079 PORTO
ontiano@gmail.com
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