Dez mil talentos, uns sessenta milhões de denários! Sendo um denário o salário diário de um trabalhador… uma dívida impossível de pagar! E, o Senhor, perdoou!
Que misericórdia!
O “crédito” que Deus concede a um homem excede sempre, em muito, aquilo que ele pode, alguma vez, pagar.
Que espera, então, de mim, o Senhor, já que nunca lhe poderei devolver nem uma ínfima parte do que Lhe devo?
Está claro: que eu perdoe, tudo a todos, só isso. Seja o que for, incompreensões, ofensas, agravos de qualquer espécie… tudo!
Desta forma, apresentar-me-ei ao Senhor com as contas saldadas e serei feliz para sempre.
(AMA, Meditação sobre Mt 18, 21-35, 2009.03.17)
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