22/08/2008

Nossa Senhora Rainha

Rainha dos Anjos, Rainha dos Patriarcas, Rainha dos Profetas, Rainha dos Apóstolos, Rainha dos Mártires, Rainha dos Confessores, Rainha das Virgens, Rainha de todos Santos, Rainha concebida sem pecado original, Rainha elevada ao Céu em corpo e alma, Rainha do Santíssimo Rosário, Rainha da Paz!

Rainha do meu coração, reina em mim totalmente que, eu, teu súbdito fiel, aceito e desejo o teu reinado.

Salve Rainha, Mãe de Misericórdia...
(AMA, Meditação, Agosto 2007)

21/08/2008

Banquete

Não permitas, Senhor, que, tendo correspondido com prontidão ao Teu convite, me apresente sem o traje da dignidade que Te é devida.

“Lava-me, Senhor da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado”
(Ordinário da Missa.

Chamado na encruzilhada dos caminhos da minha vida, não permitas que, com a pressa e urgência em comparecer, me esqueça de que não sou digno de tal convite.

Que me prepare com o traje que pões à minha disposição para que compareça como devo. Então, revestido da Tua Graça, poderei participar com a alegria e gozo extraordinários que concedes aos convivas do Teu banquete divino.

(AMA, Meditação, Mt 22, 1-14, Agosto 2008)

20/08/2008

Denário

Fui um dos “primeiros” a ser chamado para a Tua vinha. E, nesta felicidade que é o ser chamado, encontrei-me muitas vezes “acomodado”, como se, tivesse tido o “direito” de o ter sido, em vez de, como é verdade, considerar que o fui unicamente pela Tua Bondade e Misericórdia.
Umas vezes foi o calor da tarde – as comodidades, as prisões - que me impediu de trabalhar com afinco, outras foi o preconceito de ver outros a serem chamados depois de mim e serem tratados por igual.
Olho, Senhor, para esse Denário que entregas aos que vão acabando o seu dia e não posso deixar de sentir a minha indignidade para o receber: tenho trabalhado tão mal, com má vontade, contrafeito, com falta de empenho…
Nas horas que me restarem como trabalhador na Tua vinha, vou empenhar-me a fundo no meu trabalho.
Certamente que não o farei como devo mas, de certeza, vou fazê-lo como posso: com todo o amor e dedicação.
(AMA, Meditação, Mt 20, 1-16, Agosto 2008)

19/08/2008

Os últimos

Estou aqui, Senhor, como um desses “últimos” de que falas.
De facto, desde pequenino que Te conheço e, não obstante, tantas vezes pretendo ignorar-te.
Sou, então, dos “primeiros”, desses afortunados que ouviram dos lábios da sua Mãe, as primeiras orações, quando, debruçada sobre o meu berço me encomendava a Ti, à Tua Mãe Santíssima.
Desses felizes que receberam do seu Pai o exemplo de homem sério e bom, temente e amante das Tuas coisas, dedicando um amor entranhado à Tua Mãe, que sabia também sua, observante rigoroso das leis da Tua Igreja.

E, no entanto, estou aqui, um dos últimos, um dos que se demoram mais em seguir-te, em deixar as quimeras desta vida pelas realidades que prometes e garantes.

Vou-me ficando para trás, sempre à espera de “melhores dias”, ocasião mais propícia, enredado nas minhas coisas, na minha vida, nos meus problemas.

Não me conformo, Senhor, com este último lugar.
Quero passar para a frente, mais junto de Ti, porque, só aí, estarei bem.
Nada posso, por mim, bem o disseste mas, Tu, sim, podes tudo.
Chama-me mais “para cima” na mesa do Teu banquete, não por meu mérito ou valor mas pela Tua Infinita Misericórdia.
(AMA, Meditação, Mt 19, 23-30, Agosto 2008)

18/08/2008

Abiit tristis!

Eu, não me vou embora entristecido porque, Senhor, entrego-te tudo quanto tenho.
Que digo? Devolvo-te tudo quanto me deste, isso sim porque, meu, não tenho absolutamente nada.
Não quero ter nada se, esse nada que for, me prender.
Quero ser livre de amarras às coisas, aos bens... a tudo.
Quero um coração aberto, livre, disponível para que o enchas de Ti.
Assim... sim..., serei rico, riquíssimo e, avaro, "agarrar-me-ei" a essa riqueza porque já nada mais me há-de interessar.
(cfr Mt 19, 16-22)