Quando se diz que o Papa é conservador ou liberal, não se sabe o que se diz. A pessoa do Papa, o ser humano, tem um pensamento, uma estrutura mental, uma cultura, um modo pessoal de interpretar a vida e os acontecimentos.
O Papa, o Vigário de Cristo – atente-se que, Vigário quer dizer: o que faz as vezes de – não tem qualificação alguma já que actua como o próprio Jesus Cristo actuaria.
Isto nem sequer parece importante porque, quase sempre, as pessoas que fazem estas afirmações, ou não têm verdadeira fé, ou não a praticam.
Isto nem sequer parece importante porque, quase sempre, as pessoas que fazem estas afirmações, ou não têm verdadeira fé, ou não a praticam.
No fim e ao cabo, estará na mesma posição daqueles que desejam os “sinais”.
Sabe-se que na história da Igreja, nem tudo foram exemplares os comportamentos e atitudes dos homens com responsabilidades de magistério, incluindo alguns Papas, aliás, como hoje em dia são flagrantes, estamos a falar de homens, seres humanos, com os seus méritos, qualidades mas, também, fraquezas e fragilidades.
Foram, ou são, um problema grave para a Igreja, o próprio Papa actual o reconhece e explicitamente condena, mas nunca, em nenhum caso, algum destes homens usou a sua posição dentro das estruturas da Igreja para modificar, desvirtuar ou alterar o quer que fosse da Doutrina tal como instituída por Cristo.
Nunca houve alguém que alterasse, por exemplo a Doutrina a respeito do Matrimónio, ou da dignidade do ser humano desde o momento da concepção, e, não têm sido poucas e frequentes e inauditas as pressões para que o fizessem.
A maior parte das vezes, sob um “sinal de abertura”, como gostam de qualificar, o que essas pessoas ou grupos de pessoas querem é, além do seu “Deus particular”, também uma Religião adaptada às suas ideias ou conveniências.
A sociedade humana consente que governantes e legisladores cedam a várias pressões vindas de diferentes pessoas, agrupadas ou não, e se imiscuam em temas que não lhes cabe apreciar e, muito menos, legislar.
Na verdade, exarar leis que tentem decidir sobre a dignidade do ser humano – quando começa ou quando acaba – como, por exemplo leis sobre o aborto ou a eutanásia, é uma intromissão inadmissível num campo que não é nem pode ser regulável ou regulamentável pela vontade humana mas unicamente por Deus que é o único Senhor da Vida e da Morte.
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