Dentro
do Evangelho – (cfr: São Josemaria, Sulco 253)
(Re
Jo XXI…)
São
João termina o “seu” Evangelho dizendo: « Este é o discípulo que dá
testemunho destas coisas e que as escreveu. E nós sabemos bem que o seu testemunho
é verdadeiro. 25 Há ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se elas fossem
escritas, uma por uma, penso que o mundo não teria espaço para os livros que se
deveriam escrever.» Ou seja, dá um testemunho pessoal absolutamente
credível para quantos o irão ler ao longo dos tempos.
O
testemunho de alguém que relata o que viu e ouviu directamente não pode ser
comparado com o “eu ouvi dizer… constou-me que…”. Não! É um testemunho
presencial e, por isso, absolutamente credível.
A
obrigação que os cristãos têm, que eu tenho, de dar testemunho sobre o que
acredito ser a verdade autêntica é, deve ser, a minha primeira preocupação, a
minha missão de apóstolo. Sim… apóstolo que mais não é que transmitir a outros,
tantos quantos se cruzarem conmigo nos caminhos da vida, aquilo que recebi de
fonte fidedigna, de confiança.
O
que recebi, gratuitamente sem nenhum mérito da minha parte, modificou, moldou a
minha vida, tenho a certeza, para melhor.
Os
desejos de melhoria pessoal, de colocar a minha vida ao serviço da VERDADE
devem ser como que um “motu proprio” que não posso mais que transmitir.
Sou,
por graça de Deus, apóstolo, tenho de ser, com a ajuda do Senhor, um bom
apóstolo que transmita o que recebeu tal qual sem pôr nada de sua lavra ou
parecer mas, apenas, o que recebeu.
Reflexão
Sempre à espreita, o tentador, quando me deixo levar nas asas da memória,
insinua-se com subtileza: quando foi a última vez que pequei?
O que parece ser um exame útil transforma-se e, se me "deixo ir",
não tardam a surgir gráficamente ocasiões, circunstâncias, cenas e, aí... estou
perdido... volto a pecar!
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