28/06/2023

Publicações em Junho 28

 


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Lc XVIII, 18...)

No final de cada dia passo em revista quanto ouvi e presenciei e vou sublinhando o que em mim teve mais impacto; Hoje presenciei algo que me marcou profundamente; um jovem que se afastou triste «abitti tritis» depois de Jesus lhe ter respondido como encontrar o que procurava... «como alcançar a vida eterna»;  o Evangelista continua dizendo a possível razão desta desistência: «Tinha muitos bens, era rico».

Na continuação, vejo o olhar com que Jesus mirou o jovem, com infinita ternura para, depois de ele se afastar, dizer com tristeza: «Como é difícil a um rico entrar no Reino do Céu».

Noto bem que, Jesus, não Se manifesta quanto à riqueza pessoal, pouca ou muita, mas o juízo que faz sobre o que ao apego aos bens pode constituir obstáculo á Salvação.

Ao mesmo tempo, posso advertir nas palavras de Jesus o seguinte: a riqueza pessoal pode, deve ser, um excelente modo de alcançar a Salvação, na medida em que utilizando essa abundância para distribuir algo por quantos possam necessitar ganharei o reconhecimento e gratidão desses mesmos. Que melhor paga! Que extraordinário retorno!

«Estava nu e vestiste-me, tinha fome e sacias-te-me...»!

Que ganho! Os "meus bens" a minha "riqueza" aumentam cada vez que procedo assim.

Sim, repito, a "contabilidade divina" não tem par!

 



Reflexão

Hoje celebro o dia do nascimento do Amor da minha Vida; não posso mais que dizer:

AMOR DA MINHA VIDA, eu bem sei que, estando no Céu, estás sempre comigo mas, não obstante esta certeza, esmagam-me as saudades tuas.

Diria... físicamente: poder fazer-te uma festa, sentir a tua mão a retribuir, um beijo, um sorriso cúmplice.

Sei, tenho a certeza que, como dizias, estavas "pronta" e, por isso o Senhor te chamou para o pé de Si.

Eu, bem sei, não estou "pronto" e por isso Ele me mantém aqui até que esteja.

Peço-te, meu Amor, pede-Lhe que abrevie esta espera.


Dedicatória

 

A ti

dedico

a calma

das horas mortas

e do nascer de sóis.

 

A ti

ofereço

as flores murchas

do meu peito deserto.

 

Por ti

sofro

o dilema

de viver

dia a dia.

 

Para ti,

meu amor,

escrevo

esta elegia.

Lisboa,  62

 

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