Mês de Maio
Compaixão
de Jesus
A
cada passo constato no Evangelho demonstrações da Compaixão de Jeus Cristo
pelos outros.
Como
Homem Verdadeiro que É, tem esse sentimento e demonstra-o sem rebuço.
Um
doente grave, cego de nascença um paralítico que não pode mover-se sem ajuda
que nem sempre tem, uma Mãe angustiada pela morte do filho único; estas, talvez
as mais “comuns” e correntes ocasiões em que o Seu Coração Misericordioso Se
sente como compelido a atender quem necessita.
Mas
não só; também Se compadece de muitos milhares de pessoas que O seguem e como o
próprio Evangelho refere: «Tenho compaixão desta gente que Me segue há três
dias sem tomar alimento».
Os
humildes e carenciados merecem a Sua especial antenção mas, também todos os
outros, como pessoas de elevado nível social e meios de fortuna, esmagados pelo
infortúnio com são os casos do Centurião e de Jairo.
Compreendo
muito bem que, para Jesus Cristo, os homens são todos iguiais na sua dignidade
humana.
Desde
a Sua tenra infância via como a Sua
Santíssima Mãe atendia quantos batiam à porta da modesta casa de Nazareth em
busca de auxílio urgente.
Nunca
deixava de dar o que podia dos parcos haveres familiares para atender esses
pedios.
Lembra-Se
como Ela, em Caná, lhe dissera com urgência: «Filho… não têm vinho…».
A
Compaixão de Cristo só tem paralelo na Compaixão da Sua Santíssima Mãe sempre
pronta e disponível a socorrer quem dela solicite auxílio.
Em
tantos lugares do mundo, como muito particularmente em Fátima, ela está ali
sempre disponível e dando provas da sua acompaixão pelos seus filhos os homens.
Ah
Mãe!
Ensina-me
a ser como tu a estar atento ás necessidades e carências dos outros, a não
permanecer indiferente quando posso – e posso sempre – fazer algo por eles e,
se acaso o que tenho a fazer ultrapassa as minhas capacidades, a recorrer a ti
pondo nas tuas mãos compassivas esse encargo.
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