Dissertando
O tema NORMALIDADE
apresenta-se-me como algo difícil de definir, refiro-me à normalidade de um ser
humano.
Foi esta normalidade que
Jesus Cristo ostentava e os chefes do povo, nomeadamente o Escribas e,
Fariseus, perguntavam-se espantados: "De onde lhe vem esta sabedoria?! Não
é ele o filho de Maria e José o carpinteiro?!
Ficavam-se por aqui e não
investigavam, como lhes seria fácil, a genealogia daquele homem.
Esta atitude é, pelo menos,
profundamente desonesta.
Eu não posso, nunca, julgar
seja quem for pelo motivo que seja.
Se essa pessoa chama a minha
atenção não só pelo que diz mas, sobretudo pelo que faz, devo, antes,
aprofundar e procurar informar-me sobre o que poderá esclarecer-me e, depois de
informado e esclarecido, decidir dar-lhe ou não crédito.
Se um Académico reconhecido
me diz algo, concluo imediatamente que me vale a pena considerar o que me diz,
mas... e se não for?
Pura e simplesmente descarto
e não quero saber?
Por outras palavras... só
prestarei atenção ao que alguém com "pergaminhos",
"atestados", me diz que faça ou estou disponível para avaliar se o
que esse alguém me aconselha que devo fazer exactamente como ele próprio o faz?
Cheguei exactamente ao ponto
que desejo reflectir.
O que Jesus Cristo me diz
que faça, Ele já o fez primeiro e, aqui, penso reside toda a força da Sua
normalidade como homem, como pessoa.
Jesus não "prega"
teorias, aconselha comportamentos reais, concretos, sinceros na sua
simplicidade.
Não dá exemplos, Ele Próprio
É O Exemplo do que diz.
A mim... chega-me, basta-me!
Senhor: ajuda-me a imitar,
em tudo, a Tua NORMALIDADE.
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