DENTRO
DO EVANGELHO
Evangelho
Lc XVIII
E disse
também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos,
e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu,
e o outro, publicano. 11 O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira:
Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores,
injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. 12 Jejuo duas vezes na
semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo. 13 O publicano, porém, estando
em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito,
dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu
justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se
exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
Comentários:
Na cena que o
Evangelho relata, aparecem dois personagens "chave"que estão no
Templo: um Fariseu e um Publicano.
O primeiro está
de pé, a meia nave, bem visível pelos circunstantes e dirige-se a Deus dando
testemunho da sua virtude, do rigoroso cumprimento da Lei, do seu impoluto
comportamento.
Vai olhando em
volta comprazendo-se nos olhares de admiração, ou de inveja, de muitos dos
presentes.
O segundo está
prostrado quase ao pé do pórtico de entrada, com os olhos sumidos, batendo no
peito, confessando a sua indignidade.
O evangelista
conclui que um saíu exaltado, o outro não.
Numa pobre
análise - a única que poderei fazer - e embora compreendendo o ênfase que o
Evangelista quiz sublinhar, condidero que ambas as posturas são criticáveis.
A do Fariseu,
desde logo, porque é uma evidente demonstração de orgulho pessoal, de empáfia,
de vaidade.
A do Publicano
que não tem presente que é um filho de Deus com todo o direito e obrigação de
olhar para Ele quando se Lhe Dirige.
O
reconhecimento do nada que somos e do tudo que É Deus não deve fazer-nos
esquecer da nossa dignidade intrínseca de Seus Filhos seja eu um publinano, um
desgraçado, um biltre, fraco e volúvel... sou Filho de Deus e Ele quere-me como
tal.
Para O
satisfazer, dizer-Lhe amiúde: Senhor ajuda-me a ser Teu filho, cumprindo a Tua
Santíssima e Amabilissima Vontade em cada momento de vida que me concederes
viver.
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