Dentro
do Evangelho – (cfr:
São Josemaria, Sulco 253)
(Re
Jo XIII …)
Eu ouvia os "mais próximos" de Jesus a
discutirem entre si qual deles seria o "maior, aquele que mereceria do
Senhor mais estima e atenção e fiquei-me a pensar: eu também me incluo nestes.
Mas, depois, atentei no que Jesus dizia a
propósito: um longo discurso sobre "servos" e "senhores".
Procurando estar atento fui guardando as palavras
que Ele pronunciava.
A princípio, confesso, algo incomodado porque me
repugna considerar-me servo de quem for, sou uma pessoa, tenho uma dignidade de
que não abdico. Servo! Eu!? Não!!!
Mas, depois de reflectir mais pausadamente, como
que cheguei a uma ilacção inevitável: se não sou servo, serei, eu, senhor? De
quê? De quem?
Perante a "vastidão" da pergunta tive de
concluir que, na verdade, me convém muito ser servo de um Senhor Omnipotente.
Quero, Senhor, ser Teu servo, ajuda-me no meu
desejo de Te servir com todas as minhas forças e capacidades, para Te ouvir
dizer um dia: «Servo
bom e fiel, entra no gozo do teu Senhor».
Reflexão
Os detalhes do que reflicto podem não corresponder exactamente à ideia que
inicialmente presidiu ao que tinha em mente.
De facto, na minha cabeça entrechocam-se emoções, ideias que me desviam do
objectivo inicial e... deixo-me ir, arrastando-me indefinidamente.
Tento, confesso sem grande êxito, restringir esse ímpeto e ater-me ao
objectivo.
Mas, pensando bem, as reflexões são isso mesmo... o deixar a mente livre de
peias.
Não sei exactamente como fazer e,
por isso mesmo, decido que antes de reflectir, devo pedir ao Senhor que me ajude a
ser honesto e concreto na minha reflexão.
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