Dentro
do Evangelho – (cfr:
São Josemaria, Sulco 253)
(Re
Mt V, …)
O depósito da Fé!
«Não
vim substitir e Lei mas adaptá-la»
saõ palavras que ouvi o Senhor pronunciar em resposta a perguntas, a maior
parte capciosas, dos Escribas e Fariseus que se “agarravam” à letra da Lei para
justificar os seus actos.
Mas, não só se agarravam como a tinham ido
acrescentando com deveres e prescrições elaborados de acordo com as suas
conveniências. Assim, a Lei que Deus tinha dado a Moisés que se resumia, como
nela consta, a dois Mandamentos principais: amor a Deus e ao próximo como a si mesmo,
foram como que dissolvidos em inúmeras e complexas “alíneas” que melhor lhes
convinham sobrecarregando o povo ignaro e submisso.
Jesus declara inequívocamente que o Seu intento é “pôr
as coisas no seu lugar” separando liminarmente o que era a Genuína Lei de Deus
da prolífica lei dos homens.
A Lei de Deus baseia-se no AMOR, o AMOR Divino que
se transmite aos homens de modo a amarem a Deus sobre todas as coisas e amarem
os outros por amor de Deus.
Mas… aqui, principalmente, residia a dificuldade,
aqueles homens não entendiam, nada de amor, nem estvam interessados em
entender, não lhes convinha tal preocupação, não sabiam que fazer com ela caso a
tivessem.
De facto, para quem não sabe, não quer saber o que
É o Amor de Deus não pode de forma alguma entender o Veradeiro Amor, tudo
quanto saia da esfera dos interesses pessoais de cada um, do que pode ser meio
de discussão ou dúvida sobre a “legitimidade” do que pretendem impôr aos outros,
“tal coisa” como o Amor é algo que tem de ser descartado liminarmente.
O “depósito da Fé” que a Liturgia celebra hoje traz
os cristãos à realidade da vida verdadeira que é a Vida com Cristo; Cristo É
AMOR, foi o que pregou, o que ensinou, o
que O levou a dar a Própria Vida por todos os homens.
Reflexão
Quando nos referimos a um pássaro e não especificamos qual, todos intuimos
que se trata desse "pardal" que vemos esvoaçar de um lado para o
outro, a debicar pequenas sementes, a perseguir uma borboleta, ladino, experto,
incansável, muito, muitíssimo rápido;
não se detem mais que uns segundos no mesmo lugar. Na sua breve vida, talvez
1... 3 anos, aquele pequenino ser, depois de deixado o ninho, percorre
incontáveis distâncias.
Se não acabar num espeto sobre umas brasas, morrerá exausto, sem forças.
Detenho-me a pensar: - Gostaria de ser um pássaro?, para concluir que,
sendo, embora, o que sou, "valho mais que muitos passarinhos" e, como Quem o afirmou foi o Senhor e Criador de
quanto existe, fico muito feliz.
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