Dentro
do Evangelho – (cfr:
São Josemaria, Sulco 253)
(Re
Jo XIII)
Mantendo-me atento ás palavras de Jesus, hoje como
que sobressaíu algo que me provocou algumas questões; refiro particularmente «o servo não é maior que o seu Senhor», isto não porque não aceite algo óbvio como seja
o servo está num plano inferior ao do Senhor, mas porque guardo no coração as
várias declarações de Jesus dizendo que vinha para salvar todos os homens sem
distinção de categoria social e, enfantizando que, Ele Próprio tinha vindo ao
mundo para servir, ou seja, ser o servo de todos, principalmente e em primeiro
lugar os oprimidos, os sem esperança, os "restringidos" na sua
intrínseca dignidade humana. Quero crer que, este discurso, naquela época em
que os israelitas estavam como que estractificados em classes sociais -
realmente apenas duas... o grupo dos Escribas Anciãos e Fariseus e,
depois... todos os outros que não "contavam", não tinham qualquer
direito a manifestar-se, a emitir uma opinião, tenha causado grande preocupação
nos Chefes do Povo porque viam a "atracção" que exerciam sobre ele. De
facto, uns quantos eram os senhores, todos os outros estavam cometidos à
condição de servos e, portanto, sem quaisquer direitos. Ora esta
"gente" via e percebia que as atitudes e as palavras de Jesus
alastravam como apelo irresistível por entre o povo que, ao escutá-Lo sentiam
na alma uma irreprimível esperança. Postos de lado os exaltados dispostos a
lutar com as armas disponíveis, ficam os pacíficos que antes de encetarem uma
guerra se esforçam por conseguir a Paz. Estes "Pacíficos" que Jesus
menciona no, chamado, "discurso das Bem-Aventuranças", estão
destinados a "possuir a terra", ou seja, concluo, só a Paz vence
qualquer conflito. É verdade, por vezes travar uma guerra pode ser justificável
como a única solução para defender a Fé e a Igreja. Estarão neste caso, por
exemplo, a batalha de Lepanto, ou o "princípio" que esteve na origem
das Cruzadas. Próprio Jesus disse: «Quem não tem uma espada que compre uma», o que, no meu entender, significa que as
verdades da Fé devem ser defendidas até ao último reduto". Entendo
pois, que Jesus não deseja a guerra mas aconselha vivamente aos Seus
seguidores que estejam preparados e dispostos a defender a sua Fé. De facto,
concluo, é diferente lutar para impor o que seja, que lutar para resistir ao
que outros lhe querem impor sobretudo se tal restringe a sua liberdade pessoal
e, rematando, penso que é uma elementar noção de Justiça.
Reflexão
O que são, verdadeiramente, as "reservas" que tenho relativamente
a alguém?
Pois penso que é tudo aquilo que tenho no "arquivo" da memória e
que não passa de um julgamento imediato sobre essa pessoa.
E penso que a melhor forma de obviar este defeito pessoal será, quando seja
porque for me lembrar de alguém a primeiríssima coisa que devo fazer é rezar um
Pai-Nosso por esse alguém e, tenho a certeza, o resto desvanece-se.
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