Dentro
do Evangelho – (cfr:
São Josemaria, Sulco 253)
(Re
Lc I)
Debruço-me sobre o
ombro de São Lucas tentando ler o que escreve; apercebo-me que está a relatar
os acontecimentos que se registaram nos nove meses que antecederam o Nascimento
de Jesus.
Estivera longas horas
conversando, melhor... ouvindo, com a Santíssima Virgem tomando notas, fazendo
algumas perguntas. A Senhora acedeu prontamente em revelar quanto
"guardava no seu Coração" porque, estou certo, entendeu que tal seria
muito importante para confirmar os seus filhos, os homens, na Fé no seu Divino
Filho. Como estou grato a São Lucas por me ter deixado este "testemunho em
primeira mão" que me permite que, uma e outra vez, me detenha na
maravilhosa história da minha salvação maravilhando-me com a
"arquitectura", minúcia e cuidado dos Planos de Deus. Na minha
memória conservo gráficamente intactas lembranças da minha vida desde a minha
infância, considero tal como um bem inestimável porque, hoje, com esta idade,
posso como que aferir ou comparar quanto me surge como sendo "novo"
com algo similar que já vivi. Quase sempre encontro referências, porque a vida
humana, sei-o bem, não é uma sucessão de factos, acontecimentos desgarrados
mas, antes, os efeitos concretos de actuações anteriores. O que faço, o que fiz
será a causa. Se a causa está correcta então, o efeito, será correcto.
Volto ao princípio
para considerar que a resposta da Santíssima Virgem ás palavras do Arcanjo São
Gabriel é a causa que encerra toda a maravilha do efeito: Fui salvo por Jesus
Cristo, convertido em Seu irmão, candidato predestinado à Vida Eterna na
contemplação da Santíssima Trindade.
Uma,
talvez, das mais expressivas manifestações do amor estará no acto sexual. No
entanto tal envolve, deve envolver, uma consideração que não pode descartar-se:
a licitude dessa manifestação. Por licitude entendo que o acto sexual só é
licíto entre um homem e uma mulher unidos pelo Matrimónio, ou seja, um casal,
Homem e Mulher, constituídos num só. Tudo resto não passam de corrupções desta
verdade absoluta. Haverá desvios que pretendem justificar outras condutas, mas
não são outra coisa que isso mesmo... desvios, tentativas e pseudo- razões para
justificar o que não é justificável. Dentro deste conceito avulta
particularmente a prática homossexual, ou seja, praticar actos sexuais com
alguém do mesmo sexo. Sei, reconheço, que este será um assunto controverso e
sujeito a interpretações várias, mas a verdade é só uma e, portanto não admite
nem interpretações nem "acomodações" que possam convir a quem seja. O
acto sexual só é licíto entre um casal heterogéneo, um homem e uma mulher,
unidos pelo Sacramento do Matrimónio, tudo resto não é aceitável.
Festa
SÃO TOMÁS MORO
Senhor, dai-me uma boa digestão e também algo
para digerir. Dai-me a saúde do corpo com o bom humor necessário para mantê-la.
Dai-me, ó Senhor, uma alma santa que aprecie o que é bom e puro, que não se
espante à vista do pecado, mas que encontre um modo de colocar tudo em ordem.
Dai-me uma alma que desconheça o aborrecimento, os resmungos, os suspiros e as
reclamações e não permitais que eu me martirize excessivamente por aquela coisa
por demais dominadora que se chama o “eu”. Senhor, dai-me sentido de humor.
Concedei-me a graça de compreender uma anedota, para que eu possa conhecer um
pouco de alegria na minha vida e também reparti-la com os outros. (cfr.
Cartas do Cárcere)
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