Jesus e o cumprimento da Lei
Jesus ensina-nos com muita
clareza o dever que temos de obedecer ás leis emanadas pelos que têm poder para
tal como será o caso dos pagamento de impostos.
Poderão estes ser
considerados justos ou abusivos, sujeitar uns e libertar outros mas esta será
uma questão de justiça. O que permanece é a obrigação.
«Dai a César o que é de
César e a Deus o que é de Deus» foi o que nos recomendou.
Mas, pergunto-me: não é TUDO
de Deus?
Evidentemente que sim por
isso mesmo a pagar o que devo pagar como cidadão, impostos, taxas… o que for
estou a cumprir a Vontade Soberana de Deus e deve ser só isso que me interessa
considerar.
Mas… será que não terei
direito a reclamar de um pagamento que me é exigido e que eu considero ilegal
ou injusto?
Jesus, disse-o Ele mesmo,
não é árbitro em questões particulares entre os Seus Filhos mas está pronto a
ajudar e intervir para aplicar a justiça.
A Santíssima Virgem
seguramente não teria destes problemas, São José veria prever e e ter em devida
ordem “a Contabilidade” familiar como prova, por exemplo, a sua ida ao Templo
para “pagar” o que a Lei mandava que se pagasse pelo nascimento de um filho.
Sim… reclamar, se encontro
razões para tal é um direito meu e, até, um dever, mas, primeiro, cumprir
atempadamente quanto devo cumprir. E a Santíssima Virgem terá esitado ir ao
Templo purificar-se, quando sabia muito bem que não precisava de purificação?
Terá, talvez, pensado: eu
sei mas os outros não!
E por isso foi ao Templo e
sujeitou-se à Cerimónia como uma simples mulher que dera à luz um filho sem,
por um momento lhe ocorrer escusar-se porque Era Imaculada e O Filho que dera à
luz era Deus Nosso Senhor.
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