Mês de Maio
Prudência
de Jesus
O
Evangelho refere algumas vezes que Jesus Cristo aconselhava a PRUDÊNCIA.
Não
ser prudente e ponderado nas acções e atitudes pode constituir como que um
desafio - quase sempre desnecessário - ou, também, o que é pior, orgulho sem
sentido. Ser prudente não se opõe à coragem nem à determinação de fazer o que é
correcto e necessário, antes, ser ponderado nas decisões e actos.
A
prudência é uma virtude que devo pedir com insistência sobretudo quando se
trata de responder a questões que, de algum modo, tenham a ver com a nossa
Santa Religião Cristã.
Já
referi algumas vezes que nem todas as perguntas merecem resposta porque feitas
com espírito malévolo e intencionalmente crítico. Ser prudente no que digo e
também no que escrevo e, em caso de dúvida, pedir conselho. Sim, algumas vezes
o que escrevo pode ou não ser adequado ou poderá ser deficientemente
interpretado. O homem prudente é avisado,
não age nem por impulso nem por entusiasmo. Prepara convenientemente a sua
acção tomando conselho apropriado de quem melhor o poderá guiar. Ao
enviar dois discípulos com instruções tão “misteriosas” para escolherem a sala
onde iriam comer a Última Páscoa, Jesus quer pôr a recato a possibilidade de
Judas, que sabia o iria trair, se poder adiantar no seu torpe desígnio. Assim,
ninguém saberia, de antemão, onde se encontraria Jesus e os Seus discípulos
antes da hora que, desde sempre, estava destinada a ser a hora da prisão, no
Getzemani.
A
Santíssima Virgem deu-me um precioso exemplo de Prudência quando sabendo
perseguição de Herodes para matar o Menino Jesus decide partir para o Egipto.
E, pergunto-me: Se o não tivessesse feito?
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