Dentro do Evangelho
(Re Mc XII…)
A justiça dos homens deverá
ser como que um reflexo da Justiça Divina.
Poderia resumir
dizendo: ‘Não julgar a pessoa mas o acto que comete’.
Fazendo assim estarei
ao abrigo de juízos precipitados, sem consistência, levados pelas aparências.
Mais, não me compete
ser juíz de ninguém mas, apenas, avaliar se os actos que cometeu são ou não
reprováveis.
O que me deve
interessar são os factos, não as pessoas nem as suas intenções.
Como poderei saber o
porquê que esteve na origem do que praticou?
Mais e talvez, mais
importante, será essa pessoa inteiramente responsável pelos seus actos?
Só Nosso Senhor, Juíz
Justo e Omnisciente o poderá julgar.
A mim, não me resta
mais que, se “chocado” pelo que o outro fez, disse ou escreveu, rezar por ele
para que tenha a Luz e o Entendimento, esses Dons do Divino Espírito Santo
absolutamente necessários para agir correctamente.
Reflectindo na Quaresma
O
amor próprio
É difícil conviver
com ele e admitir que o tenho.
E, de facto, está
na raíz de muitos sentimentos errados como, por exemplo, o sentir-me ofendido
por alguém não reconhecer os meus méritos ou predicados.
Talvez que a
solução esteja em pensar: ‘O que diria se me conhesse bem... muito pior
seguramente...’
Pode ser... e é,
quase sempre, esmagador.
A minha "imponência" e estatuto
"impecável" não são
imediatamente reconhecidos!
E fico dando voltas
e mais voltas ao assunto numa irritação crescente e juízos lapidares.
De facto...
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