(Re Lc
XVI, 19-21))
Esta
Parábola que Jesus transmite aos Seus discípulos, a todos nós, a mim, transmite
bem o que é, deve ser, a escolha, o critério no uso dos bens terrenos.
Não
interessa se tenho muito, pouco, ou quase nada, o que realmente importa é o uso
ou importância que lhes dou.
De
facto, posso não possuir absolutamente nada que sirva como que de moeda de
troca por algo que necessito mas, na verdade, possuo sempre algo que me
servirá, isso sim, de extraordinário valor: o meu desprendimento!
Não
estar sujeito ao que tenho ou desejo possuir é a solução para esse problema.
Nada,
por muito que seja, levarei comigo quando tiver de prestar contas a Quem mo
entregou, ao contrário, Ele há-de pedir-me contas de como o empreguei.
Entesourei
o que julgo ter, ou, ao contrário, usei-o para distribuir por outros, não só o
que me sobrava mas, sobretudo, o que poderia, eventualmente, fazer-me falta?
Dar
é, estou seguro, uma atitude muito compensadora.
O
meu Querido Pai costumava dizer: “Quem dá aos pobres empresta a Deus” e,
dentro deste conceito, que mais desejar que “converter-me em credor de em Deus?
Ele,
que nem um simples copo de água dado em Seu Nome, deixa sem retribuição, que
mais desejará que retribuir com a Sua Largueza e Misericórdia Infinitas os meus
mais infímos actos de generosidade?
Concluo
que… ficarei sempre a ganhar!
Reflectindo
na Quaresma:
Um
pouco ao contrário do que fazemos durante o ano, os dias de Quaresma não se
repetem num horário de práticas. Evidentemente, têm uma "norma", um
horário como qualquer plano de vida mas, há como que uma latitude que me
permito...'agora, que estou a ver este programa de TV que agrada, vou suspender
e fazer oração'.Assim, junto à oração algum sacrifício o que, penso, lhe
acrescentará mérito.
14.03.2022
Evangelho/Biblia
Santa Sé
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