Vale
a pena reler,não importa se pela milionésima vez, quanto São Lucas escreve
sobre o Nascimento de Jesus.
Na
verdade, penso que estou a ler uma descrição directa feita pela Santíssima
Virgem porque só Ela, que «guardava no seu Coração todas as coisas»
poderia descrever com tal fidelidade e abundância de detalhes quanto aconteceu.
São
Lucas surge assim como que um repórter cuidadoso e fiel ao que ouve de uma
fonte absolutamente fidedigna.
Imagino
a sua atenção total ao que lhe era revelado.
De
facto, estes trechos de São Lucas são escritos pela Santíssima Virgem e, nessa
convicção, atrevo-me a considerá-los como o Evangelho de Nossa Senhora.
Na
verdade, nos quatro Evangelhos que nos chegaram, a Santíssima Virgem está
sempre presente não num "segundo plano" mas como uma referência
constante.
São
Lucas teve a oportunidade, a Graça de "entrevistar" a Mãe do Salvador
e desempenhou essa missão exemplarmente, não acrescentando nada da "sua
lavra", interpretando ou perdendo-se em considerações pessoais, dando-me
assim exemplo de como tenho de "apreciar" o Evangelho em que me
detenho: o que consta é quanto me deve bastar, não há nem
"entrelinhas" nem lugar a ilacções especulativas, é o que é e
ponto...
Curioso,
debruço-me sobre o seu ombro tentando ler o que vai escrevendo mas, quase
sempre, tenho de voltar atrás porque me "perdi" abismado com a
SIMPLICIDADE da Magnitude de Deus.
Sendo
Deus a MAGNITUDE na sua expressão absoluta, concluo que esta MAGNITUDE tem uma
base: a SIMPLICIDADE!
Chegado
a esta conclusão considero como absolutamente conveniente e necessário pedir:
'Senhor... ajuda-me a ser simples!
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