Ao
reler o final do Versículo 52 do Capítulo VI do Evangelho escrito por São Lucas
fico abismado... os Doze não tinham entendido o milagre portentoso operado por
Jesus... a multiplicação dos pães e peixes!?!
Penso
melhor e tenho de concluir que exactamente por o milagre ser portentoso não o
compreenderam.
Os
seus espíritos simples não estavam aptos a entender na sua globalidade coisas
portentosas.
Mas
o que, como sempre me galvaniza é a sua humildade pessoal e colectiva que quer
que estas debilidades constem nos Evangelhos para que fique claríssimo que para
compreender é fundamental conhecer e, para conhecer é imprescindível ver e
avaliar com olhos puros e despidos de preconceitos ou pré-avaliações.
E...
eu... compreendo este milagre da multiplicação de pães e peixes?
Claro
que se tenho absoluta certeza que Jesus Cristo é Deus sei que pode
absolutamente tudo... com cinco pães e dois peixes alimentar uma multidão ou
com o Seu Corpo e Sangue, ou alimentar para todo o sempre milhões e milhões dos
Seus filhos.
Só
tenho que estar grato ao Evangelista por me ter deixado esta revelação:
qualquer milagre operado por Cristo encerra uma verdade absoluta... Ele pode
tudo!
Logo
após alguns fariseus pediram a Jesus que operasse um prodígio para que pudessem
acreditar nEle.
Fica
bem expressa a sua cegueira e hipocrisia; então o que acabavam de assistir não tinha
sido um prodígio?
Fica
patente que fizesse Jesus Cristo que fizesse nada os levaria por outro caminho,
e isso mesmo fica demonstrado na resposta que deram a Jesus.
Quando
não se quer ver não se vê e, portanto, mesmo que só se acredite no que se pode
ver nunca se acreditará.
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