Natal
Na
véspera do Natal tomam vulto as memórias de outros tempos em que, estes dias
que antecedem uma Festa especialíssima, eram como que um “frenesim” de tarefas
que se impunham: construir o Presépio, considerar as ementas para as refeições,
comprar os “presentes” para os mais pequenos, para os outros todos da família,
grande ou pequena, enfim…
Agora,
neste ano de 2021 que vivemos, tudo parece um pouco “esfumado”, incerto…
Mas,
temos de pensar e ter bem presente, que o Natal é a Festa do Nascimento de
Jesus e que, Ele é que deve merecer todo o nosso reparo e atenção.
Tudo
o resto… sim… faz parte da nossa humanidade mas, o que realmente interessa é
prepararmos o nosso espírito para O receber condignamente com a alegria e
esperança que o Seu Nascimento nos deve trazer.
Príncipe
da Paz
A
escassos dias do Natal é notória uma
mudança ou alteração no comportamento das pessoas.
Há
mais rostos sorridentes, troca de cumprimentos, afabilidade no trato.
Sobretudo,
parece-me haver mais condescendência e menos juízos críticos para com os outros.
Neste
momento, sociedades inteiras, a portuguesa também, atravessam momentos de confronto, de irredutibilidade
nas opiniões e conceitos, extremando
reivindicações e tentando por todos os meios fazer valer o que acham de seu direito.
Esquecem
todos os outros que são afectados por vezes gravemente nas suas vidas.
Vem
aí o Príncipe da Paz!
Como
precisamos d'Ele!
A
paz não é só a ausência de conflitos armados mas, principalmente a paz nas
Almas e nos corações das pessoas.
Ah!
Mas
está só é possível se houver paz interior no coração de cada um.
Nesta
expectativa do Natal que se aproxima vejo-me envolvido em recordações, memórias
- algumas "excessivamente" gráficas - e procuro extrair algo como que
síntese e concreto.
Nos
anos Oitenta e nos quase 10 que se seguiram, as minhas noites de Natal foram
passadas em minha casa com as minhas Filhas e um ou três amigos, o "Natal
familiar" minha querida Mãe, os meus Irmãos e Família eram uma recordação
dolorosa.
Este
"impasse" teve origem em diferenças de opinião, critérios pessoais
tudo coisas que avaliadas não tinham valor nenhum.
O
que fica e guardo, é a maravilha do bem concrecto que O Senhor extraíu deste
mal aparente: esses 10 Natais uniram-nos, a Fernandinha e eu, e as nossas
Filhas de tal forma que, ainda hoje passados tantos anos, são as memórias que
prevalecem.
Humildemente
confesso que aqueles 10 anos de separação esquisita se devem à minha falta de
humildade porque se tivesse cedido ao que me era solicitado - agora não interessa
o quê - tal não se teria verificado.
Não
interessa a minha "razão", que estou convencido que a tinha e que os
acontecimentos posteriores vieram confirmar, mas porque não considerei as
razões que os outros teriam.
O
"EU" dominou em detrimento do "NÓS".
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