1
Oração
Sabes Senhor, qual é, talvez a minha
maior fraqueza? É pensar em demasiado mim, nos meus problemas, nas minhas
tristezas, naquilo que me acontece e no que gostaria me acontecesse. Nas voltas
e reviravoltas que dou sobre mim mesmo, sobre a minha vida.
E os outros? Sim, os outros que rezam por
mim, que se interessam por mim, que têm paciência para comigo, que me desculpam
as minhas faltas e as minhas fraquezas, que estão sempre prontos a ouvir-me a
atender-me, que não se importam de esperar que eu os compense pelo bem que me
fazem, que não me pressionam para que devolva o que me emprestam, que não me
criticam nem julgam com a severidade que mereço. Ajuda-me Senhor, a ser, pelo
menos reconhecido e a devolver o bem que recebo e, além disso a não julgar, a
não emitir opinião, critica ou conceito, vendo nos outros, a maior parte das
vezes, os defeitos e fraquezas que eu próprio possuo.
O que me acontece e o que penso
Na
minha vida existem contradições?
Em
primeiro lugar é preciso ter bem claro o significado.
Contradição
será tudo o que for o oposto.
Se
não faço o que digo a outros para fazerem, se começo, mas não acabo, se
prometo, mas não cumpro, se, por comodidade ou preguiça fico em vez de Ir.
O
oposto às contradições é a unidade de vida.
Ser
o que se é e assumir; estar disposto a corrigir e fazê-lo sem demoras ou
adiamentos; ter um desejo de melhoria integral e tudo fazer para o conseguir;
ser prestável e atento às necessidades dos outros; atender os que nos procuram;
servir sem esperar recompensa; evitar o protagonismo desnecessário; ter
objectivos claros e bem definidos e prosseguir para os alcançar.
Estou,
talvez, a falar de um homem perfeito, mas, não é exactamente o que O Senhor
disse para ser-mos?
3
Santíssima Virgem Glória e Graça
Meditação
Jesus
e o cumprimento da Lei
Jesus
ensina-nos com muita clareza o dever que temos de obedecer ás leis emanadas
pelos que têm poder para tal como será o caso dos pagamento de impostos.
Poderão
estes ser considerados justos ou abusivos, sujeitar uns e libertar outros mas
esta será uma questão de justiça. O que permanece é a obrigação.
«Dai
a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» foi o que nos
recomendou.
Mas,
pergunto-me: não é TUDO de Deus?
Evidentemente
que sim por isso mesmo a pagar o que devo pagar como cidadão, impostos, taxas…
o que for estou a cumprir a Vontade Soberana de Deus e deve ser só isso que me
interessa considerar.
Mas…
será que não terei direito a reclamar de um pagamento que me é exigido e que eu
considero ilegal ou injusto?
Jesus,
disse-o Ele mesmo, não é árbitro em qustões particulares entre os Seus Filhos
mas está pronto a ajudar e intervir para aplicar a justiça.
A
Santíssima Virgem seguramente não teria destes problemas, São José veria prever
e e ter em devida ordem “a Contabilidade” familiar como prova, por exemplo, a
sua ida ao Templo para “pagar” o que a Lei mandava que se pagasse pelo
nascimento de um filho.
Sim…
reclamar se encontro razões para tal é um direito meu e, até, um dever, mas,
primeiro, cumprir atempadamente quanto devo cumprir.
E
a Santíssima Virgem terá esitado ir ao Templo purificar-se, quando sabia muito
bem que não precisava de purificação?
Terá,
talvez, pensado: eu sei mas os outros não!
E
por isso foi ao Templo e sujeitou-se à Cerimónia como uma simples mulher que
dera à luz um filho sem, por um momento lhe ocorrer dizer que Era Imaculada e O
filho que dera à luz era Deus Nosso Senhor.
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