PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
Quarta-Feira
(Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Simplicidade e modéstia.
Senhor,
ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no
meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de
grandeza e proeminência.
Lembrar-me: Do meu Anjo da Guarda.
Senhor,
ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão
excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas
alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo
da minha Guarda, perdoa-me a falta de corres-pondência ao teu interesse e
protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na
retribuição de tantos favores recebidos.
Pequeno
exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
LEITURA ESPIRITUAL
Evangelho
Zaqueu, o
publicano
1 Tendo
entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade. 2 Vivia ali um homem rico,
chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de impostos. 3 Procurava ver Jesus
e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. 4 Correndo à
frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar por ali. 5
Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce
depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.» 6 Ele desceu imediatamente e
acolheu Jesus, cheio de alegria. 7 Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si,
dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador. 8 Zaqueu, de pé, disse
ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei
alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais.» 9 Jesus
disse-lhe: «Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de
Abraão; 10 pois, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.»
Parábola das dez
minas
11 Estando eles a ouvir
estas coisas, Jesus acrescentou uma parábola, por estar perto de Jerusalém e
por eles pensarem que o Reino de Deus ia manifestar-se imediatamente. 12 Disse,
pois: «Um homem nobre partiu para uma região longínqua, a fim de tomar posse de
um reino e em seguida voltar. 13 Chamando dez dos seus servos, entregou-lhes
dez minas e disse-lhes: ‘Fazei render a mina até que eu volte.’ 14 Mas os seus
concidadãos odiavam-no e enviaram uma embaixada atrás dele, para dizer: ‘Não
queremos que ele seja nosso rei.’ 15 Quando voltou, depois de tomar posse do
reino, mandou chamar os servos a quem entregara o dinheiro, para saber o que
tinha ganho cada um deles. 16 O primeiro apresentou-se e disse: ‘Senhor, a tua
mina rendeu dez minas.’ 17 Respondeu-lhe: ‘Muito bem, bom servo; já que foste
fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades.’ 18 O segundo veio e disse:
‘Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.’ 19 Respondeu igualmente a este:
‘Recebe, também tu, o governo de cinco cidades.’ 20 Veio outro e disse:
‘Senhor, aqui tens a tua mina que eu tinha guardado num lenço, 21 pois tinha
medo de ti, que és homem severo, levantas o que não depositaste e colhes o que
não semeaste.’ 22 Disse-lhe ele: ‘Pela tua própria boca te condeno, mau servo!
Sabias que sou um homem severo, que levanto o que não depositei e colho o que
não semeei; 23 então, porque não entregaste o meu dinheiro ao banco? Ao
regressar, tê-lo-ia recuperado com juros.’ 24 E disse aos presentes: ‘Tirai-lhe
a mina e dai-a ao que tem dez minas.’ 25 Responderam-lhe: ‘Senhor, ele já tem
dez minas!’ 26 Digo-vos Eu: A todo aquele que tem, há-de ser dado, mas àquele
que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado. 27 Quanto a esses meus
inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os cá e
degolai-os na minha presença.»
Entrada triunfal
de Jesus em Jerusalém
28 Dito isto, Jesus seguiu
para diante, em direcção a Jerusalém. 29 Ao aproximar-se de Betfagé e de
Betânia, junto do chamado Monte das Oliveiras, Jesus enviou dois dos seus
discípulos, 30 dizendo: «Ide à aldeia em frente e, ao entrardes nela,
encontrareis um jumentinho preso, que ninguém montou ainda; soltai-o e
trazei-mo. 31 E se alguém vos perguntar: ‘Porque o soltais?’, respondereis
assim: ‘O Senhor precisa dele.’» 32 Os enviados partiram, e tudo se lhes
deparou como Ele tinha dito. 33 Quando estavam a soltar o jumentinho, os donos
disseram-lhes: «Porque soltais o jumentinho?» 34 Responderam-lhes: «Porque o
Senhor precisa dele.» 35 Levaram-no a Jesus e, deitando as capas sobre o
jumentinho, ajudaram Jesus a montar. 36 Enquanto caminhava, estendiam as capas
no caminho. 37 Estando já próximo da descida do Monte das Oliveiras, o grupo
dos discípulos começou a louvar alegremente a Deus, em alta voz, por todos os
milagres que tinham visto. 38 E diziam: «Bendito seja o Rei que vem em nome do
Senhor! Paz no Céu e glória nas Alturas!» 39 Alguns fariseus disseram-lhe, do
meio da multidão: «Mestre, repreende os teus discípulos.» 40 Jesus retorquiu:
«Digo-vos que, se eles se calarem, gritarão as pedras.» 41 Quando se aproximou,
ao ver a cidade, Jesus chorou sobre ela e disse: 42 «Se neste dia também tu
tivesses conhecido o que te pode trazer a paz! Mas agora isto está oculto aos
teus olhos. 43 Virão dias para ti, em que os teus inimigos te hão-de cercar de
trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados; 44 hão-de esmagar-te
contra o solo, assim como aos teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão
em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste
visitada.»
Jesus expulsa do
templo os vendilhões
45 Depois, entrando no
templo, começou a expulsar os vendedores. 46 E dizia-lhes: «Está escrito: A
minha casa será casa de oração; mas vós fizestes dela um covil de ladrões.» 47
Ensinava todos os dias no templo, e os sumos sacerdotes e os doutores da Lei,
assim como os chefes do povo, procuravam matá-lo. 48 Não sabiam, porém, como
proceder, pois todo o povo, ao ouvi-lo, ficava suspenso dos seus lábios.
Comentário
São Lucas conta-nos
esta parábola de Jesus com a riqueza de pormenores habitual.
Estamos na presença
de um Evangelista que, inspirado pelo Espírito Santo, revela qualidades de
escritor – ou se se quiser: repórter – nos deixa autênticos quadros vivos das
várias passagens e acontecimentos na vida pública de Jesus. E é tão bom que
assim seja porque com muito mais facilidade nos sentimos como que “dentro” dos
acontecimentos que relata e deixamos de ser simples “leitores” para passarmos a
“expectadores”.
Assim, e seguindo o
conselho de São Josemaria, vivemos por dentro as cenas do Evangelho “como um personagem mais”.([1])
Por várias vezes ao
longo do ano a liturgia vai apresentando este tema que versa sobre as contas
que teremos de dar sobre o uso que demos aos dons e graças que ao longo da vida
fomos recebendo. É a vinha pronta e preparada para produzir, são os talentos,
as minas...
O Criador entrega-nos
em plena confiança o necessário e, se repararmos bem, muito mais do que
precisamos.
Não esqueçamos que,
por exemplo, uma Mina corresponderia ao valor de cinquenta kilos de prata. O
que recebeu dez Minas ficou, portanto, na posse de meia tonelada de prata,
quantia astronómica a que o Senhor chama "coisa pouca". O que se compreende
é que o valor intrínseco das coisas pouco conta para Deus, mas, antes, o que é
feito com amor e vontade de servir, aplicando todas as nossas capacidades e
dotes.
São Lucas faz constar
no Evangelho que escreveu as palavras de Jesus: «Quanto a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre
eles, trazei-os cá e degolai-os na minha presença.» São palavras duras e,
talvez, difíceis de aceitar vindas de Quem vêm. Mas, temos de considerar, pelo
menos, duas coisas: A primeira é ter presente que naquele tempo era normal os
detentores do poder procederem com violência sem piedade.
A segunda é uma
imagem que o Senhor quer dar de que o castigo eterno para os que não aceitam
Deus será terrível e sem remissão.
Ficamos sem palavras perante esta cena que São Lucas relata. Um homem que é
nosso Deus e Senhor, comovido até às lágrimas perante a realidade que conhece
do que irá acontecer à Cidade Santa.
A Santíssima Humanidade de Cristo revela-se em toda a plenitude na
preocupação, dor, pena pelas consequências do comportamento dos homens Seus
irmãos. E nós? Não nos causa pena e dor quando ofendemos tão excelente Deus e
Senhor?
A dor que Jesus sente
ao ver Jerusalém e quanto se abaterá sobre a Cidade de David é de tal modo
concreta e real que não pode conter as lágrimas. Comparamos esta passagem ao
transe sofrido no Horto das Oliveiras, aí, tão intenso que o Seu sangue aflui
como suor. No mistério das nossas relações com Cristo haverá sempre latente no
nosso coração esse desejo de possuirmos esse Dom do Santo Temor de Deus que nos
leve sempre a afastar decididamente qualquer ocasião de O ofender.
Quem chora? Jesus
Cristo Homem ou, Jesus Cristo Deus?
É Ele mesmo, Perfeito
Homem e Deus Perfeito, Quem chora sobre a cidade santa!
Impressiona, comove,
quase que sentimos alguma revolta interior por quem faz sofrer assim o nosso
Deus e Senhor!
E… nós? Nunca
provocámos lágrimas de dor e pena a este mesmo Jesus Cristo, nosso irmão, que
deu a vida por nós?
Ah! Cada vez que nos
deixamos vencer pela tentação afastamo-nos d’Ele e, seguramente, provocamos na
Sua alma uma tristeza e uma dor que só passarão quando, profunda e sinceramente
arrependidos, nos ajoelharmos aos pés do Sacerdote e pedimos perdão contrito e
completo.
Muitas vezes nos
interrogamos sobre a autêntica sanha que movia os chefes do povo,
sumos-sacerdotes e doutores da lei contra Jesus Cristo. Talvez que – como pura
hipótese – tivessem medo que o povo que cada vez mais numeroso seguia o Senhor,
acabasse por se voltar contra eles ou, quando muito, deixasse de prestar-lhes a
atenção e observância dos numerosos preceitos que eles impunham com rigor e
determinação.
É possível, também,
que ao escutarem pessoas da sua categoria e estatuto – como Nicodemos, Galamiel
e outros - vissem o erro em que se deixavam envolver e, por respeito humano,
vergonha ou orgulho, fossem incapazes de retroceder na sua posição. Nem, de
facto, isso nos interessa muito conhecer bastando-nos tirar a lição do que o
orgulho desmedido e o auto-convencimento podem fazer de uma pessoa!
De repente, perante
os nossos olhos – talvez atónitos – a figura de Jesus como que Se transforma e
Aquele Homem afável e comunicativo assume uma postura de intransigente repúdio
pelo espectáculo da casa de Deus convertida em zona de comércio de toda a
espécie. De facto, Jesus defende a Sua casa, como qualquer um de nós defenderia
a sua se a mesma fosse alvo de profanação ou abuso por parte de outros. O
Templo – e este é o ensinamento que Jesus quer sublinhar – é casa de oração, de
encontro com Deus e só esse é o fim para que existe.
Como sempre são Lucas descreve como só ele sabe este momento entranhável. De
facto, Zaqueu procura ver Jesus e vai ao Seu encontro não obstante as
dificuldades. Mas, Jesus vai ao encontro de Zaqueu como que por acaso - embora
saibamos muito bem que o Senhor não faz nada por acaso - e, assim, o Seu
objectivo é premiar a perseverança de Zaqueu e de forma insuspeita: hospeda-Se
em sua casa numa demonstração de intimidade que tem como consequência o seguir
o Evangelista relata. E, por tudo isto, Zaqueu alcança o que talvez não
julgasse possível: a própria salvação.
Este episódio de
Zaqueu não pode deixar de comover-nos.
Um homem rico,
pecador público – como consideravam os cobradores de impostos – tem ânsias de
conhecer Jesus Cristo. A força deste desejo é tal que arrosta com todas as
possíveis críticas e incompreensões e, inclusivamente, com o ridículo de, um
homem da sua posição, trepar a uma árvore. Comove-nos e deve, também,
envergonhar-nos, pelas vezes – talvez muitas – em que nos deixámos levar pelos
respeitos humanos, o temor do “que dirão”, a vergonha da exposição pública. Mas…
deixemos a comoção e a vergonha e decidamo-nos a actuar – sempre – como Zaqueu.
Haverá quem queira seguir Jesus? Com este `programa', com estas condições! A
verdade e que ao longo dos tempos têm sido muitos milhares e, destes, não
poucos pagaram com a própria vida a dura escolha. São loucos? Bem ao contrário,
o prémio excede e em muito todo o sacrifício.
Jesus faz uma pergunta porquê? Então Ele não sabe tudo!
As perguntas fazem-se, muitas vezes, para que a resposta possa ser motivo
de esclarecimento, de correcção. É exactamente este caso. Cristo deseja que os
Seus mais próximos tenham bem claras as suas ideias a Seu respeito, e, por
isso, esclarece, explica, diz como.
O Seu “papel”, a Sua preocupação, é ensinar de forma segura e cabal para
que não hajam nem dúvidas nem falsas interpretações.
FAMÍLIA
O
quarto mandamento do Decálogo: honrar pai e mãe
Os
pais hão-de receber com agradecimento, como uma grande bênção e manifestação de
confiança, os filhos que Deus lhes enviar. Além de cuidarem das suas
necessidades materiais, têm a grave responsabilidade de lhes dar uma recta
educação humana e cristã. O papel dos pais na formação dos filhos tem tanto
peso que, quando falta, dificilmente se poderá suprir [3]. O direito e o dever
da educação são, para os pais, primordiais e inalienáveis [4].
Os
pais têm a responsabilidade de criar um lar, onde se viva o amor, o perdão, o
respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado. O lar é o lugar apropriado
para a educação nas virtudes. Hão-de ensiná-los – com o exemplo e com a palavra
– e viver uma simples, sincera e alegre vida de piedade; transmitir-lhes,
inalterada e completa, a doutrina católica; formá-los na luta generosa por
acomodar a sua conduta às exigências da Lei de Deus e da vocação pessoal à
santidade. «Pais, não exaspereis os vossos filhos, mas criai-os com a educação
e correcção que vêm do Senhor» ( Ef 6,4). Desta responsabilidade não se devem
desentender, deixando a educação dos seus filhos nas mãos de outras pessoas ou
instituições, mesmo que possam – e em certas ocasiões devem – contar coma ajuda
de quem lhes mereça confiança (cf. Catecismo, 2222-2226).
Os
pais hão-de saber corrigir, porque «qual é o filho a quem o pai não corrige?»
(Heb 12,7), mas tendo presente o conselho do Apóstolo: «Pais, não irriteis os
vossos filhos, para que não caiam em desânimo» (Cl 3,21).
REFLEXÃO
Primeiro,
as crianças na escola, aprendem a forma das letras; logo começam a distinguir
as torcidas, e assim, passo a passo, acabam por aprender a ler.
Dividindo
a virtude em partes, aprendamos primeiro, por exemplo, a não falar mal; logo,
passando a outra letra, a não invejar ninguém, a não ser escravos do corpo em
nenhuma situação, a não nos deixarmos levar pela gula... Logo, passando ás
letras espirituais, estudemos a continência, a mortificação dos sentidos, a
castidade, a justiça, o desprezo da vã glória; procuremos ser modestos,
contritos de coração. Enlaçando umas virtudes com outras escrevemo-las na nossa
alma. E temos de exercitar isto na nossa própria casa: com os amigos, com a
mulher, com os filhos.
(São João Crisóstomo, Homílias sobre los Salmos, 11, 8)
SÃO JOSEMARIA – textos
Estás obrigado a dar exemplo
Tens
necessidade de vida interior e de formação doutrinal. Exige-te! – Tu,
cavalheiro cristão, mulher cristã, tens de ser sal da terra e luz do mundo,
porque estás obrigado a dar exemplo com um santo descaramento. Há-de urgir-te a
caridade de Cristo e, ao sentires-te e saberes-te outro Cristo a partir do
momento em que lhe disseste que o seguias, não te separarás dos teus
semelhantes – os teus parentes, os teus amigos, os teus colegas –, da mesma
maneira que o sal não se separa do alimento que condimenta. A tua vida interior
e a tua formação abrangem a piedade e o critério que deve ter um filho de Deus,
para temperar tudo com a sua presença activa. Pede ao Senhor para seres sempre
esse bom condimento na vida dos outros. (Forja, 450)
Olhai
que o Senhor anseia por nos conduzir com passos maravilhosos, divinos e
humanos, que se traduzem numa abnegação feliz, de alegria com dor, de
esquecimento de nós mesmos. Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo.
Um conselho que já todos ouvimos. Temos de nos decidir a segui-lo de verdade:
que o Senhor se sirva de nós para que, metidos em todas as encruzilhadas do
mundo – e estando nós metidos em Deus – sejamos sal, levedura, luz. Tu, em
Deus, para iluminar, para dar sabor, para aumentar, para fermentar. Mas não te
esqueças de que não somos nós quem cria essa luz; apenas a reflectimos. Não
somos nós quem salva as almas, levando-as a praticar o bem. Somos apenas um
instrumento, mais ou menos digno, para os desígnios salvíficos de Deus. Se
alguma vez pensássemos que o bem que fazemos é obra nossa, voltaria a soberba,
ainda mais retorcida; o sal perderia o sabor, a levedura apodreceria, a luz
converter-se-ia em trevas. (Amigos de Deus, 250)
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