DOMINGO
PLANO
DE VIDA; (Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um
espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para
a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e
escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
ANO DE SÃO JOSÉ
REDEMPTORIS
CUSTOS
V.
O PRIMADO DA VIDA INTERIOR
27.
A comunhão de vida entre José e Jesus leva-nos a considerar ainda o mistério da
Encarnação precisamente sob o aspecto da humanidade de Cristo, instrumento
eficaz da divindade para a santificação dos homens: “Por força da divindade, as
acções humanas de Cristo foram salutares para nós, produzindo em nós a graça,
quer em razão do mérito, quer por uma certa eficácia” (São
Pio XII, Carta Enc. Haurietis aquas (15/05/1956).
Entre
estas ações os Evangelistas privilegiam aquelas que dizem respeito ao mistério
pascal; mas não deixam de frisar bem a importância do contacto físico com Jesus
em ordem às curas de enfermidades (cf. por exemplo, Mc 1,41) e a influência por
ele exercida sobre João Baptista, quando ambos estavam ainda no seio materno
(cf. Lc 1,41-44).
O
testemunho apostólico não deixou de lado - como já se viu - a narração do
nascimento de Jesus, da circuncisão, da apresentação no templo, da fuga para o
Egipto e da vida oculta em Nazaré, por motivo do “mistério” de graça contido em
tais “gestos”, todos eles salvíficos, porque todos participavam da mesma fonte
de amor: a divindade de Cristo. Se este amor se irradiava, através da sua
humanidade, sobre todos os homens, certamente eram por ele beneficiados, em
primeiro lugar, aqueles que a vontade divina tinha posto na sua maior intimidade:
Maria, sua Mãe, e José, seu pai putativo.
Uma
vez que o amor “paterno” de José não podia deixar de influir sobre o amor
“filial” de Jesus e, vice-versa, o amor “filial” de Jesus não podia deixar de
influir sobre o amor “paterno” de José, como chegar a conhecer as profundezas
desta singularíssima relação? Justamente, pois, as almas mais sensíveis aos
impulsos do amor divino vêem em José um exemplo luminoso de vida interior.
Mais
ainda, a aparente tensão entre a vida ativa e a vida contemplativa tem em José
uma superação ideal, possível para quem possui a perfeição da caridade.
Atendo-nos à conhecida distinção entre o amor da verdade (caritas veritatis)
e as exigências do amor (necessitas caritatis), podemos dizer que José
fez a experiência quer do amor da verdade, ou seja, do puro amor de
contemplação da Verdade divina que irradiava da humanidade de Cristo, quer das
exigências do amor, ou seja, do amor igualmente puro do serviço, requerido pela
proteção e pelo desenvolvimento dessa mesma humanidade. (Cf.
S. TOMÁS DE AQUINO, Summa Theol. II-IIae, q. 182, a. 1, ad 3)
FILOSOFIA – VIDA
HUMANA
Filosofia e Religião, Vida Humana
Matrimónio
Quando
se trata de conciliar o amor conjugal com a transmissão da vida, a moralidade
do comportamento não depende apenas da sinceridade da intenção e da apreciação
dos motivos; deve também determinar-se por critérios objectivos, hauridos na
natureza da pessoa e dos seus actos; critérios que respeitem, num contexto de
amor autêntico, o sentido da mútua doação e da procriação humana… Segundo estes
princípios não é lícito aos filhos aos filhos da Igreja adoptar, na regulação
dos nascimentos, caminhos que o Magistério, explicitando a lei divina, reprova.
(Conc. Vaticano II, Const. Gaudium et Spes, 51)
SÃO JOSEMARIA -
textos
A única medida é amar sem
medida
Cumpres um plano de vida
exigente: madrugas, fazes oração, frequentas os Sacramentos, trabalhas ou
estudas muito, és sóbrio, mortificas-te..., mas notas que te falta alguma
coisa! Leva ao teu diálogo com Deus esta consideração: como a santidade (a luta
por atingi-la) é a plenitude da caridade, tens de rever o teu amor a Deus e,
por Ele, aos outros. Talvez descubras então, escondidos na tua alma, grandes
defeitos contra os quais nem sequer lutavas: não és bom filho, bom irmão, bom
companheiro, bom amigo, bom colega; e, como amas desordenadamente "a tua
santidade", és invejoso. "Sacrificas-te" em muitos pormenores
"pessoais"; e por isso estás apegado ao teu eu, à tua pessoa e, no
fundo, não vives para Deus nem para os outros; só para ti. (Sulco,
739)
A misericórdia não se limita a
uma simples atitude de compaixão; a misericórdia identifica-se com a
superabundância da caridade que, ao mesmo tempo, traz consigo a superabundância
da justiça. Misericórdia significa manter o coração em carne viva, humana e
divinamente repassado por um amor rijo, sacrificado e generoso. Assim glosa S.
Paulo a caridade no seu canto a esta virtude: A caridade é paciente, é
benéfica; a caridade não é invejosa, não actua precipitadamente; não se
ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se
irrita, não pensa mal dos outros, não folga com a injustiça, mas compraz-se na
verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. (Amigos
de Deus, 232)
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