Quarta-Feira
(Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Simplicidade e modéstia.
Senhor,
ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no
meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de
grandeza e proeminência.
Lembrar-me: Do meu Anjo da Guarda.
Senhor,
ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão
excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas
alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo
da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e
protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na
retribuição de tantos favores recebidos.
Pequeno
exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
ANO DE SÃO JOSÉ
O
sustento e a educação de Jesus em Nazaré
16.
O crescimento de Jesus «em sabedoria, em estatura e em graça» (Lc 2,52),
deu-se no âmbito da Sagrada Família, sob o olhar de São José, que tinha a alta
função de o “criar”; ou seja, de alimentar, vestir e instruir Jesus na Lei e
num ofício, em conformidade com os deveres estabelecidos para o pai. No
Sacrifício eucarístico a Igreja venera “a memória da gloriosa sempre Virgem
Maria ... e também a de São José” (Cf. Missal Romano, Oração
Eucarística I), porque foi quem “sustentou Aquele que os fiéis deviam
comer como Pão de vida eterna” (SACR. RITUUM CONGREG. Decr. Quemadmodum
Deus (08/12/1870).
Por
sua parte, Jesus “era-lhes submisso” (Lc 2,51), correspondendo com o respeito
às atenções dos seus “pais”. Dessa forma quis santificar os deveres da família
e do trabalho, que ele próprio executava ao lado de José.
MAGISTÉRIO – PAPAS
1
Sobre o cuidado das pessoas nas fases
críticas e terminais da vida
Congregação para a Doutrina da Fé, em 14
de Julho de 2020
Introdução
O
Bom Samaritano que deixa o seu caminho para socorrer o homem doente (cfr. Lc
10, 30-37) é a imagem de Jesus Cristo que encontra o homem necessitado de
salvação e cuida das suas feridas e da sua dor com «o óleo da consolação e o
vinho da esperança» (Missal Romano reformado segundo os decretos
do Concílio Vaticano II, promulgado pelo Papa Paulo VI. Conferências Episcopais
de Portugal, Moçambique, Angola e São Tomé e Dioceses de Bissau e Cabo Verde,
1992. Prefácio comum VIII, p. 507). Ele é o médico das almas e
dos corpos e “a testemunha fiel” (Ap 3, 14) da Presença salvífica de Deus no
mundo. Mas como tornar concreta hoje esta mensagem? Como traduzi-la em
capacidade de acompanhamento da pessoa doente nas fases terminais da vida, de
modo a assisti-la respeitando e promovendo sempre a sua inalienável dignidade
humana, o seu chamado à santidade e, por conseguinte, o valor supremo da sua
própria existência?
O
extraordinário e progressivo desenvolvimento das tecnologias biomédicas
aumentou de maneira exponencial as capacidades clínicas da medicina no
diagnóstico, na terapia e no cuidado dos pacientes. A Igreja olha com esperança
as pesquisas científicas e tecnológicas e nelas vê uma oportunidade favorável
de serviço ao bem integral da vida e da dignidade de cada ser humano.(Cfr.
Pontifício Conselho Para a Pastoral no Campo da Saúde, Nova carta dos
Profissionais da Saúde, Libreria Editrice Vaticana, Città del Vaticano, 2016,
n. 6).
Todavia,
esses progressos da tecnologia médica, ainda que preciosos, não são por si
mesmos determinantes para qualificar o sentido próprio e o valor da vida
humana. De facto, cada progresso nas habilidades dos profissionais da saúde
requer uma crescente e sábia capacidade de discernimento moral (Cfr.
Bento XVI, Carta Enc. Spe salvi (30 de novembro de 2007), n. 22: AAS 99 (2007),
1004: “Se ao progresso técnico não corresponde um progresso na formação ética
do homem, no crescimento do homem interior (cf. Ef 3,16; 2Cor 4,16), então
aquele não é um progresso, mas uma ameaça para o homem e para o mundo”), para
evitar a utilização desproporcional e desumanizante das tecnologias, sobretudo
nas fases críticas ou terminais da vida humana.
Além
disso, a gestão organizativa e as elevadas articulação e complexidade dos
sistemas sanitários contemporâneos podem reduzir o vínculo de confiança entre
médico e paciente a uma relação meramente técnica e contratual, um risco que se
corre sobretudo nos Países onde estão sendo aprovadas leis que legitimam formas
de suicídio assistido e eutanásia voluntária dos doentes mais vulneráveis.
Essas práticas negam os confins éticos e jurídicos da autodeterminação do
sujeito doente, obscurecendo de maneira preocupante o valor da vida humana na
doença, o sentido do sofrimento e o significado do tempo que precede a morte.
Com efeito, a dor e a morte não podem ser os critérios últimos que medem a
dignidade humana, a qual é própria de cada pessoa pelo simples facto de que é
um “ser humano”.
Face
a tais desafios, capazes de colocar em jogo o nosso modo de pensar a medicina,
o sentido do cuidado da pessoa doente e a responsabilidade social em relação
aos mais vulneráveis, o presente documento deseja iluminar os pastores e os
fieis nas suas preocupações e nas suas dúvidas acerca da assistência médica,
espiritual e pastoral devida aos doentes nas fases críticas e terminais da
vida. Todos são chamados a dar testemunho junto ao doente e a tornar-se
“comunidade curante”, para que o desejo de Jesus, de que todos sejam uma só
carne, a partir dos mais fracos e vulneráveis, seja atuado concretamente.(Cfr.
Francisco, Discurso à Associação Italiana contra as leucemias-linfomas e
mieloma (AIL) (2 de março de 2019): L’Osservatore Romano, 3 de março de 2019, 7).
De
facto, percebe-se em toda parte a necessidade de um esclarecimento moral e de
índole prática sobre como assistir estas pessoas, já que «é necessária uma
unidade de doutrina e de práxis» (Id., Exort. Ap. Amoris laetitia (19 de março
de 2016), n. 3: AAS 108 (2016), 312) a respeito de um tema tão delicado e que
se refere aos doentes mais fracos, nos estágios mais delicados e decisivos da
vida de uma pessoa.
Diversas
Conferências Episcopais já publicaram documentos e cartas pastorais, com que
procuraram dar uma resposta aos desafios postos pelo suicídio assistido e pela
eutanásia voluntária – legitimados por algumas normativas nacionais – com
particular referência a quantos trabalham ou são internados nas estruturas
hospitalares, inclusive católicas. Mas a assistência espiritual e as dúvidas
emergentes, em determinadas circunstâncias e em contextos particulares, acerca
da celebração dos Sacramentos para aqueles que desejam pôr fim à própria vida,
requerem hoje uma intervenção mais clara e puntual da Igreja, a fim de: -
reafirmar a mensagem do Evangelho e as suas expressões como fundamentos
doutrinais propostos pelo Magistério, relembrando a missão de quantos estão em
contato com os doentes nas fases críticas e terminais (os familiares ou os
tutores legais, os capelães hospitalares, os ministros extraordinários da
Eucaristia e os agentes de pastoral, os voluntários e os profissionais da
saúde), além dos próprios doentes; - fornecer orientações pastorais precisas e
concretas, a fim de que em nível local se possam enfrentar e gerir essas complexas
situações, para favorecer o encontro pessoal do paciente com o Amor
misericordioso de Deus.
O
Sumo Pontífice Francisco, na data de 25 de junho de 2020, aprovou esta Carta,
decidida na Sessão Plenária desta Congregação em J29 de aneiro de 2020, e
ordenou a sua publicação.
Dado
em Roma, da sede da Congregação para a Doutrina da Fé, em 14 de julho de 2020,
memória litúrgica de São Camilo de Lélis.
Luis
F. Card. Ladaria, S.I; Prefeito
Giacomo
Morandi, Arcebispo tit. de Cerveteri; Secretário
SÃO JOSEMARIA - textos
Uma
grande catequese 3
Cristo
ensinou-nos, definitivamente, o caminho desse amor a Deus: o apostolado é o
amor de Deus, que transborda, dando-se aos outros. A vida interior supõe
crescimento na união com Cristo, pelo Pão, e pela Palavra. E o afã de
apostolado é a manifestação exacta, adequada, necessária à vida interior.
Quando se saboreia o amor de Deus sente-se o peso das almas. Não se pode
dissociar a vida interior do apostolado, como não é possível separar em Cristo
o seu ser de Deus-Homem e a sua função de Redentor. O Verbo quis encarnar para
salvar os homens, para fazê-los com Ele uma só coisa. Esta é a razão da sua
vinda ao mundo: por nós e pela nossa salvação, desceu do Céu, rezamos no Credo.
(Cristo que passa, 122)
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