24/05/2021

NUNC COEPI: Publicações em Maio 24

 



Segunda-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

Propósito: Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

 

 

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 

 



Mês de Maio - Santíssima Virgem



Meditações de Maio

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, Vida e doçura, Esperança nossa, A vós bradamos, Degredados filhos de Eva, A vós suspiramos, Gemendo e chorando

 

Lágrimas e gemidos dos teus filhos violentados e perseguidos em tantos lugares. Deixa que o teu coração nos acolha e console.

 

Santo Rosário - Meditação sobre o Quarto Mistério Luminoso

 

Instituição do Sacramento do perdão

 

  Posso julgar - e talvez inconscientemente o faça - que sei muito bem o que é o perdão. Mas…talvez o que o que me convém ter claro seja: o que é PERDOAR!?

  Sim... digo bem - o que é PERDOAR!?Parece muito claro que PERDOAR consiste em relevar uma ofensa - intencionalmente cometida contra a nossa pessoa.

  Parece que sim, é uma conclusão aceitável, mas há algumas "condições" que se impõem, como por exemplo, ter bem claro: Realmente o que ficou "ferido": A minha personalidade ou a minha soberba?

  Oiço falar de soberba e, talvez, pense numa atitude despótica e avassaladora, com grande barulho de vozes que aclamam o triunfador que passa, como um imperador romano, debaixo dos altos arcos, inclinando a cabeça, pois teme que a sua fronte gloriosa toque o alvo mármore...

Tenho de ser realista.

Este tipo de soberba só tem lugar numa fantasia louca.

Teno de lutar contra outras formas mais subtis, mais frequentes, como:

a - O orgulho de preferir a própria excelência à do próximo;

b - A vaidade nas conversas, nos pensamentos e nos gestos;

c - Uma susceptibilidade quase doentia, que se sente ofendida com palavras ou acções que não são de forma alguma um agravo...

Tudo isto, sim, pode ser, é uma tentação corrente.

  Tendo a considerar-me a mim mesmo como o sol e o centro dos que estão ao meu redor.

Tudo deve girar em torno de mim.

Por isso, não raramente acontece que recorro, com o meu afã mórbido, à própria simulação da dor, da tristeza e da doença para que os outros se preocupem comigo e me mimem.

  A maior parte dos conflitos que se apresentam na minha vida interior, fabrica-os a imaginação: Porquê me disse aquilo? Qual a verdadeira intenção?

d - A "ofensa" foi real, concreta, feita directamente, ou por "me ter constado"?

e - Trata-se de uma falsidade a meu respeito, ou de uma crítica a alguma faceta do meu carácter ou comportamento? Qual foi a minha primeira reacção?

A estas duas últimas perguntas só é possível responder fazendo um exame sério e “desapaixonado” e justo.

  A minha susceptibilidade é muitas vezes exagerada considerando agravos e ofensas o que, talvez, não passe de uma manifestação de “correcção fraterna”, ou seja, de amizade.

  Mantenho actualizada uma lista de “agravos” que considero ter sido sofrido.

É verdade que muitas destas supostas - ou reais – ofensas, já as perdoei mas, não obstante, mantenho viva a sua lembrança.

  Diz-se: Eu perdoo mas não esqueço!

Isto é um contra-senso, um disparate.

Não esqueço porquê?

  Pensar na simples hipótese que se Deus Nosso Senhor procedesse assim comigo - perdoasse mas não esquecesse – deve causar-me um imediato “calafrio”, medo e angústia.

  No julgamento a que - todos – seremos sujeitos logo após a nossa morte terrena, quão extenso seria o volume do meu “processo” se nele constassem todas as faltas cometidas e não perdoadas!?

  Esta “activação da memória” apresenta, ainda, um outro perigo a ter muito em conta:

A lembrança dos pecados do meu passado - recente ou não – por vezes com detalhes que podem levar-me a uma tentação terrível: A tentação da memória!

E, o tentador não se fica por recordar mas “pinta-o ”com cores vivas” e imagens reais e promenorizadas.

  Sei - experimentei-o muitas vezes - que mesmo sem o desejar posso repetir o mesmo pecado… lembrando o próprio pecado.

  Não há, pois, outro caminho: - Perdoar e esquecer!



São José Maria textos

Não me soltes, não me deixes

Recordaremos a Jesus que somos crianças. E as crianças, as crianças pequenitas e simples, muito sofrem para subir um degrau! Aparentemente, estão ali a perder tempo. Por fim, sobem. Agora, outro degrau. Com as mãos e os pés, e com o impulso do corpo todo, conseguem um novo triunfo: outro degrau. E voltam a começar. Que esforços! Já faltam poucos..., mas, então, uma escorregadela... e ei-lo!... por aí abaixo. Toda dorida, num mar de lágrimas, a pobre criança começa, recomeça a subida. – Assim acontece connosco, Jesus, quando estamos sozinhos. Pega-nos Tu nos teus braços amáveis, como um Amigo grande e bom da criança simples; não nos deixes enquanto não chegarmos lá acima; e então – oh então! –, saberemos corresponder ao teu Amor misericordioso com audácias infantis, dizendo-te, doce Senhor, que, fora de Maria e de José, não houve nem haverá mortal – e houve-os muito loucos – que te queira como te quero eu. (Forja, 346)

Eu vou continuando a minha oração em voz alta e vós, cada um de vós, por dentro, está confessando ao Senhor: Senhor, que pouco valho! Que cobarde tenho sido tantas vezes! Quantos erros! Nesta ocasião e naquela... nisto e naquilo... E podemos exclamar também: ainda bem, Senhor, que me tens sustentado com a tua mão, porque eu sinto-me capaz de todas as infâmias... Não me largues, não me deixes; trata-me sempre como um menino. Que eu seja forte, valente, íntegro. Mas ajuda-me, como a uma criatura inexperiente. Leva-me pela tua mão, Senhor, e faz com que tua Mãe esteja também a meu lado e me proteja. E assim, possumus!, poderemos, seremos capazes de ter-Te por modelo! Não é presunção afirmar possumus! Jesus Cristo ensina-nos este caminho divino e pede-nos que o apreendamos porque Ele o tornou humano e acessível à nossa fraqueza. Por isso se rebaixou tanto: Este foi o motivo porque se abateu, tomando a forma de servo aquele Senhor que, como Deus, era igual ao Pai; mas abateu-se na majestade e na potência; não na bondade e na misericórdia. A bondade de Deus quer tornar-nos fácil o caminho. Não rejeitemos o convite de Jesus; não Lhe digamos que não; não nos façamos surdos ao seu chamamento; pois não existem desculpas, não temos nenhum motivo para continuar a pensar que não podemos. Ele ensinou-nos com o seu exemplo. Portanto, peço-vos encarecidamente, meus irmãos, que não permitais que se vos tenha mostrado em vão exemplo tão precioso, mas que vos conformeis com Ele e vos renoveis no espírito da vossa alma. (Cristo que passa, 15)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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