Quarta-Feira
(Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
PLANO DE VIDA: (Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
Lembrar-me: Meu Anjo da Guarda.
Senhor,
ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão
excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas
alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo da minha
Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a
tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de
tantos favores recebidos.
Propósito: Ter em especial atenção o Anjo da minha guarda
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
Mês de Maio - Santíssima Virgem
Meditações
de Maio
Querida Mãe:
Contemplo a maravilha desta
Igreja a ti dedicada Senhora da Lapa, repleta de maravilhosas flores oferecidas
pelos teus filhos que muito te querem e... parece-me pouco!
Não deveria haver um canto,
uma esquina, um lintel que não estivesse igualmente guarnecido.
Mas, depois, atento melhor e
consigo ver o amor, o carinho, a ternura que aqui se respiram de forma tão
palpável e evidente que me deixa envergonhado por ser tão parco e comedido.
Tu, Mãe, tens-me aqui a teus
pés tal como se estivesse em Fátima, em Lourdes, no Céu, com todo o meu coração
e a minha alma, todas as minhas potências, pequenas virtudes e enormes
defeitos, como um pobre homem com alguma idade mas que se sente criança e não
tem nenhuma vergonha de se aninhar nos teus braços amorosos e dizer-te
repetidamente que te quero, que te amo.
Em cada flor deposito um
beijo e, agora sim, não obstante serem tantos não chegam para expressar o meu
amor por ti minha querida Mãe!
Santo
Rosário - Meditação sobre o Quinto Mistério Gozoso
Jesus perdido e achado no templo
A primeira prova!
A primeira dor!
Como o teu coração amantíssimo de Mãe estaria
angustiado e compungido com a ausência do teu Filho!? E a demora em encontrá-Lo!?
Ao teu espírito deveriam acorrer as
palavras de Simeão e, mesmo sabendo que Ele tinha uma missão a cumprir, não
deixavas de sentir aquele aperto no coração que uma mãe sente quando um filho
pequeno desaparece sem explicação e não consegue encontrá-lo.
Onde poderia estar?
Eu, que ando por esta vida, tantas
vezes, à procura de Jesus que, parece que Se afasta de mim para bem longe,
também me sinto triste angustiado.
Porquê?
Porque Te afastaste, Senhor, de mim?
E mergulho dentro de mim mesmo, única
forma séria de reflectir, e chego sempre à triste conclusão que, não foste Tu
quem Se afastou mas, sim, eu é que me ausentei da Tua presença.
Tenho tantas coisas em que pensar;
enormes preocupações que me consomem por dentro; inúmeros desejos por
satisfazer; caminhos que quero tanto percorrer, embora saiba que não interessam
e não conduzem a nada que valha a pena.
E, depois, são estas coisas todas que
possuo – que julgo possuir – e as muitas outras que anseio vir a ter, que me
mantêm agarrado ao meu lugar, estático e imóvel enquanto, Tu, caminhas sempre,
esperando que Te siga.
Vou ficando para trás, preso a tudo isto
que não vale nada e para nada interessa e vejo-Te esfumar no horizonte e, em
vez de correr pressuroso atrás de Ti, fico-me inerte e como que morto.
Parece-me que Te oiço com as palavras de
Tua Mãe: «Filho, porque procedeste assim connosco?»
(Cfr. Lc 2, 41-52) Porque te deténs no caminho? Anda que, Eu, estou à tua
espera!
E fico-me sem reposta, pois que Te
hei-de eu dizer a não ser, confessar a minha fraqueza, a mostrar-te
humildemente o pouco que sou, a pedir-Te que esperes por mim, que não Te
afastes mais, que quero ir ter conTigo.
Sou tão feliz porque me ouves e deténs o
passo e ficas, num gesto acolhedor, de amigo íntimo, à espera que eu,
finalmente, volte para o pé de Ti.
É então que me dou conta da enorme
desventura que é a Tua ausência, o não Te ter presente bem ao pé de mim e, como
compreendo a Tua Mãe na sua procura ansiosa pelas ruas de Jerusalém durante
esses três dias de alvoroço.
Digo-lhe, então, com o coração nas mãos:
Minha Mãe, não deixes que me afaste nunca do teu Filho, do nosso Jesus.
Ensina-me a procurá-Lo onde Ele deverá
estar à minha espera, em vez de andar perdido tentando encontrá-Lo onde Ele não
pode estar. Leva-me pela tua mão – também sou teu filho, um filho pequeno – ao
encontro dEle para que, juntos, possamos sossegar na Sua companhia.
São José Maria textos
Uma vez baptizados, somos todos iguais
Afirmas que vais compreendendo pouco a pouco o que quer dizer
"alma sacerdotal"... Não te zangues se te respondo que os factos
demonstram que o compreendes apenas em teoria. Todos os dias te acontece o
mesmo: ao anoitecer, no exame, tudo são desejos e propósitos; de manhã e à
tarde, no trabalho, tudo são dificuldades e desculpas. Assim vives o
"sacerdócio santo, para oferecer vítimas espirituais, agradáveis a Deus
por Jesus Cristo"? (Sulco,
499)
Na Igreja há igualdade: uma vez baptizados, somos todos iguais,
porque somos filhos do mesmo Deus, Nosso Pai. Como cristãos, não há qualquer
diferença entre o Papa e a última pessoa a incorporar-se na Igreja. Mas esta
igualdade radical não implica a possibilidade de mudar a constituição da
Igreja, naquilo que foi estabelecido por Cristo. Por expressa vontade divina
temos uma diversidade de funções, que comporta também uma capacidade diversa,
um carácter indelével conferido pelo Sacramento da Ordem para os ministros
sagrados. No vértice dessa ordenação está o sucessor de Pedro e, com ele, e sob
ele, todos os bispos: com a sua tríplice missão de santificar, de governar e de
ensinar.
Permitam-me que insista repetidamente: as verdades de fé e de
moral não se determinam por maioria de votos, porque compõem o depósito – depositum fidei – entregue por Cristo a
todos os fiéis e confiado, na sua exposição e ensino autorizado, ao Magistério
da Igreja.
Seria um erro pensar que, pelo facto de os homens já terem talvez
adquirido mais consciência dos laços de solidariedade que mutuamente os unem,
se deva modificar a constituição da Igreja, para a pôr de acordo com os tempos.
Os tempos não são dos homens, quer sejam ou não eclesiásticos; os tempos são de
Deus, que é o Senhor da história. E a Igreja só poderá proporcionar a salvação
às almas, se permanecer fiel a Cristo na sua constituição, nos seus dogmas, na
sua moral. (Amar a Igreja 30–31)
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