(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
PLANO DE VIDA: (Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
Lembrar-me: Meu Anjo da Guarda.
Senhor,
ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão
excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas
alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo da minha
Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a
tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de
tantos favores recebidos.
Propósito: Ter em especial
atenção o Anjo da minha guarda
Pequeno exame: Cumpri o
propósito que me propus ontem?
Mês de Maio - Santíssima Virgem
Meditações de Maio
Salve
Rainha, Mãe de misericórdia, Vida e doçura, Esperança nossa
Em
ti deposito toda a minha esperança e anseios de santidade.
Não
me deixes!
Santo Rosário - Meditação
sobre o Quarto Mistério Luminoso
Transfiguração do Senhor
Contemplamos
neste mistério um dos acontecimentos talvez mais enigmáticos da vida de Jesus
na terra.
Percebemos que
houve uma intenção clara de mostrar aos três Apóstolos uma como que antevisão
da aparência de Cristo como Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Mas porquê?
Jesus saberia,
por certo, que eles não iriam entender ou sequer aperceber-se da realidade que
lhes revelava.
Mais ainda,
quando sabemos que os proíbe de falar no assunto até depois da Sua Ascensão.
O facto é que,
não obstante, ficou gravado para sempre nas suas memórias e, por isso mesmo,
consta do Evangelho.
Seria a
Transfiguração necessária para os confirmar na fé em Jesus Cristo como O Filho
de Deus? Mas como… se adormecem?
Aliás é
sintomática esta reacção dos três discípulos perante o "peso" ou
solenidade de situações que vivem com o Mestre.
Na agonia em
Getsémani perante o indizível sofri-mento do Senhor também são vencidos pelo
sono.
Como se a realidade fosse de tal forma "chocante ou extraordinária"
que a sua amizade e carinho pelo Senhor se recusam a admitir o que constatam.
O sono é
muitas vezes desculpa para muitas faltas de coragem em que é necessário mostrar
solidariedade, apoio, solicitude.
Não poucas
vezes somos vencidos pelo sono, o torpor que nos leva a não considerar as
realidades que não compreendemos. É como que uma "defesa" do nosso
espírito recusando-se a encarar algo difícil que se nos apresenta como que fora
do comum e, a verdade, é que a nossa Fé cristã necessita debruçar-se
continuamente sobre os seus fundamentos num constante exame e estudo para
melhor compreender.
Temos de
vencer uma atávica tendência para a rotina que, na prática da Fé, talvez seja o
pior defeito que possamos ter.
Que a Doutrina
não muda sabemo-lo bem, o que deve ser mais uma razão para que não deixemos
nunca de aprofundar, esmiuçar, detalhar para alcançar a segurança que é
necessária para o seu fiel cumprimento.
Não cedamos ao
cansaço ou modorra; são tentações que pretendem levar-nos ao abandono do dever;
não deixemos para “mais tarde” o que temos de fazer agora; NUNC COEPI –
agora começo - é, deve ser, a nossa
disposição permanente.
Optar por
rezar o Terço no automóvel ou transporte público não é o mais aconselhável,
porque será difícil evitar as distracções involuntárias.
Deixar a
recitação do Santo Rosário para mais
tarde, antes de dormir, tem, frequentemente, como consequência que, esse Terço,
será recitado de forma atabalhoada, incoerente, sem cuidado.
Para garantir razoávelmente
a recitação diária do Rosário o melhor que pudemos fazer - e os directores
espirituais aconselham – é incluir no nosso Plano de Vida Diário uma hora certa
em que o poderemos fazer, com tranquilidade, recolhimento e atenção.
Rosário
significa a “Coroa de Rosas” com que desejamos coroar Nossa Senhora.
Não havemos de
querer com todas as veras da nossa alma que essa “Coroa” seja bela, perfeita?
São José Maria textos
Nunca actueis por medo ou por rotina
Atravessas
uma etapa crítica: um certo vago temor; dificuldade em adaptares o plano de
vida; um trabalho angustiante, porque não te chegam as vinte e quatro horas do
dia para cumprir todas as tuas obrigações... Já experimentaste seguir o
conselho do Apóstolo: "Faça-se tudo com decoro e com ordem", quer
dizer, na presença de Deus, com Ele, por Ele e só para Ele? (Sulco 512)
E
como é que vou conseguir – parece que me perguntas – actuar sempre com esse
espírito, que me leve a concluir com perfeição o meu trabalho profissional? A
resposta não é minha. Vem de S. Paulo: Trabalhai varonilmente, sede fortes. Que
tudo, entre vós, se realize na caridade. Fazei tudo por Amor e livremente.
Nunca actueis por medo ou por rotina: servi ao Nosso Pai Deus. Gosto muito de
repetir – porque tenho experimentado bem a sua mensagem – aqueles versos pouco
artísticos, mas muito gráficos: Minha vida é toda amor / Se em amor sou
entendido, / Foi pela força da dor, / Pois ninguém ama melhor / Que quem muito
haja sofrido. Ocupa-te dos teus deveres profissionais por Amor. Faz tudo por
Amor – insisto – e comprovarás as maravilhas que produz o teu trabalho,
precisamente porque amas, embora tenhas de saborear a amargura da
incompreensão, da injustiça, da ingratidão e até do próprio fracasso humano.
Frutos saborosos, sementes de eternidade! Acontece, porém, que algumas pessoas
– são boas, bondosas – afirmam por palavras que aspiram a difundir o formoso
ideal da nossa fé, mas se contentam na prática com uma conduta profissional
superficial e descuidada, própria de cabeças-no-ar. Se nos encontrarmos com
alguns destes cristãos de fachada, temos de ajudá-los com carinho e com clareza
e recorrer, quando for necessário, a esse remédio evangélico da correcção fraterna:
Irmãos, se porventura alguém for surpreendido nalguma falta, vós, os
espirituais, corrigi-o com espírito de mansidão; e tu, acautela-te a ti mesmo,
não venhas também a cair na tentação. Levai os fardos uns dos outros e desse
modo cumprireis a lei de Cristo. (Amigos
de Deus, 68–69)
SÃO JOSÉ
Aqui
está a vida interior de São José descrita como uma autêntica peregrinação na
fé, em certo sentido, muito semelhante à de Santa Maria. Ambos, Maria e José,
vão descobrindo aos poucos a vontade de Deus e estão fazendo sua primeira
dedicação uma realidade na fidelidade com a qual se consolam. Ao mesmo tempo, no
exercício da paternidade, José transmite a Jesus o seu ofício de artesão, a sua
forma de trabalhar, mesmo em tantas coisas a sua visão do mundo: Mas se José
aprendeu com Jesus a viver divinamente, atrevo-me a dizer que, em termos
humanos, ele ensinou muitas coisas ao Filho de Deus (...) José amava a Jesus
como um pai ama a seu filho, ele tratou-o dando-lhe tudo de melhor que eu
tinha. José, cuidando daquele Menino, como lhe fora ordenado, fez de Jesus um
artesão: ele lhe passou o ofício. Por isso os vizinhos de Nazaré falarão de
Jesus, chamando-o indistintamente de
faber e fabri filius ( Mc 6,3; Mt
13, 55): artesão e filho do artesão. Jesús trabalhou na oficina de José e ao
lado de José. Como seria José, como a graça teria agido nele, para poder cumprir
a tarefa de trazer o Filho de Deus no ser humano? Porque Jesus tinha que ser
parecido com José: na maneira como ele trabalhava, nos seus traços de caráter,
na maneira como falava. No realismo de Jesus, no seu espírito de observação, na
sua forma de sentar-se à mesa e partir o pão, no seu gosto por expor a doutrina
de forma concreta, a exemplo das coisas da vida quotidiana, reflecte-se o que
foi a infância e juventude de Jesus e, portanto, sua relação com José.
Cf. Na oficina de José
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