Comunhão dos Santos
Vivei uma particular Comunhão dos Santos: e cada um sentirá, à
hora da luta interior, e à hora do trabalho profissional, a alegria e a força
de não estar só. (Caminho,
545)
Há instantes, antes do lavabo, invocámos o
Espírito Santo, pedindo-Lhe que abençoasse o Sacrifício oferecido ao Seu Santo
Nome. Terminada a purificação, dirigimo-nos à Trindade – Suscipe, Sancta Trinitas –, para que receba o que apresentamos em
memória da Vida, da Paixão, da Ressurreição e da Ascensão de Cristo, em honra
de Maria, sempre Virgem, e em honra de todos os santos. A oblação deve redundar
em benefício de todos – Orate, fratres,
reza o sacerdote –, porque este sacrifício é meu e vosso, de toda a Igreja
Santa. Orai, irmãos, mesmo que sejam poucos os que se encontram reunidos, mesmo
que se encontre materialmente presente apenas um cristão ou até só o
celebrante, porque uma Missa é sempre o holocausto universal, o resgate de
todas as tribos e línguas e povos e nações! Todos os cristãos, pela comunhão
dos Santos, recebem as graças de cada Missa, quer se celebre diante de milhares
de pessoas, quer haja apenas como único assistente um menino, possivelmente
distraído, a ajudar o sacerdote. Tanto num caso como noutro, a Terra e o Céu
unem-se para entoar com os Anjos do Senhor: Sanctus,
Sanctus, Sanctus... (Cristo
que passa, 89)
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