É tempo de esperança, e eu vivo desse tesouro
‘É tempo de esperança, e eu vivo desse tesouro. Não é uma frase,
Padre; é uma realidade’, dizes-me. Então... o mundo inteiro, todos os valores
humanos que te atraem com uma força enorme (amizade, arte, ciência, filosofia,
teologia, desporto, natureza, cultura, almas...), tudo isso, deposita-o na
esperança – na esperança de Cristo. (Sulco, 293)
Onde quer que nos encontremos, esta é a exortação do Senhor:
vigiai! Em face deste apelo de Deus, alimentemos nas nossas consciências os
desejos esperançosos de santidade, com obras. Dá-me, meu filho, o teu coração,
sugere-nos o senhor ao ouvido. Deixa-te de construir castelos com a fantasia,
decide-te a abrir a tua alma a Deus, pois exclusivamente no Senhor acharás o
fundamento real para a tua esperança e para fazer o bem aos outros. Quando não
lutamos connosco mesmos, quando não rechaçamos terminantemente os inimigos que
estão dentro da cidadela interior – o orgulho, a inveja, a concupiscência da
carne e dos olhos, a auto-suficiência, a tresloucada avidez da libertinagem –
quando não existe essa peleja interior, os mais nobres ideais definham como a
flor do feno; ao romper o sol ardente, a erva seca, a flor cai e acaba a sua
vistosa formosura. Depois, pela menor fenda brotarão o desalento e a tristeza,
como plantas daninhas e invasoras. (Amigos de Deus, 211)
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