O Matrimónio
4.
A paternidade responsável
«Pela
sua própria natureza, a instituição matrimonial e o amor conjugal estão
ordenados à procriação e à educação dos filhos, que constituem o ponto alto da
sua missão e a sua coroa. Os filhos são, sem dúvida, o mais excelente dom do
matrimónio e contribuem muitíssimo para o bem dos próprios pais. O mesmo Deus
que disse: "não é bom que o homem esteja só" (Gn 2, 18) e que
"desde o princípio fez o homem varão e mulher" (Mt 19, 4), querendo
comunicar-lhe uma participação especial na sua obra criadora, abençoou o homem
e a mulher dizendo: "Sede fecundos e multiplicai-vos" (Gn 1, 28). Por
isso, o culto autêntico do amor conjugal e toda a vida familiar que dele nasce,
sem pôr de lado os outros fins do Matrimónio, tendem a que os esposos, com
fortaleza de ânimo, estejam dispostos a colaborar com o amor do Criador e do
Salvador, que, por meio deles, aumenta continuamente e enriquece a sua família»
(Catecismo , 1652) «No dever de transmitir e educar a vida
humana - dever que deve ser considerado como a sua missão específica - eles são
os cooperadores do amor de Deus criador e como que os seus intérpretes (…),os
esposos cristãos, confiados na divina Providência e cultivando o espírito de
sacrifício, dão glória ao Criador e caminham para a perfeição em Cristo quando
se desempenham do seu dever de procriar com responsabilidade generosa, humana e
cristã» (Concílio Vaticano II, Const. Gaudium et Spes, 50). Por
isso, entre «os esposos que deste modo satisfazem à missão que Deus lhes
confiou, devem ser especialmente lembrados aqueles que, de comum acordo e com
prudência, aceitam com grandeza de ânimo educar uma prole numerosa» (Ibidem).
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