(F. Suárez, La puerta angosta, Rialp, 9ª ed..,
Madrid 1985, pg. 227-228)
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
31/01/2021
Reflexão
Nós, os pecadores, sabemos que Ela é a
nossa advogada, que jamais se cansa de nos estender a sua mão uma e outra vez,
tantas quantas caímos e fazemos tenção de nos levantar-mos; nós, os que andamos
pela vida aos trancos e barrancos, que somos débeis até ao ponto de não
podermos evitar que nos atinjam vivamente essas aflições que são condição da
natureza humana, nós sabemos que é o consolo dos aflitos, o refúgio onde, em
último termo, podemos encontrar um pouco de paz, um pouco de serenidade, esse
consolo peculiar que só uma mãe pode dar e que faz com que tudo volte a estar
bem de novo. Nós sabemos também que, nesses momentos em que a nossa impotência
se manifesta em termos de quase exasperação ou de desespero, quando já ninguém
pode fazer nada e no sentimos absolutamente sozinhos com a nossa dor ou a nossa
vergonha, encolhidos num beco sem saída, todavia Ela é a nossa esperança,
todavia é um ponto de luz. Ela é ainda o recurso quando já não há a quem
recorrer.
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