"Coepit facere et docere". Jesus começou a fazer e depois a ensinar: tu e eu temos de dar o testemunho do exemplo, porque não podemos levar uma vida dupla: não podemos ensinar o que não praticarmos. Por outras palavras, temos de ensinar o que, pelo menos, lutamos por praticar. (Forja, 694)
Veio ensinar, mas fazendo; veio ensinar, mas sendo
modelo, sendo o Mestre e o exemplo, com a sua conduta. Agora, diante de Jesus
Menino, podemos continuar o nosso exame pessoal: estamos decididos a procurar
que a nossa vida sirva de modelo e de ensinamento aos nossos irmãos, aos nossos
iguais, os homens? Estamos decididos a ser outros Cristos? Não basta dizê-lo
com a boca. Tu - pergunto-o a cada um de vós e pergunto-o a mim mesmo - tu, que
por seres cristão estás chamado a ser outro Cristo, mereces que se repita de ti
que vieste facere et docere, fazer tudo como um filho de Deus, atento à vontade
de seu Pai, para que deste modo possas levar todas as almas a participar das
coisas boas, nobres, divinas e humanas, da Redenção? Estás a viver a vida de
Cristo na tua vida de cada dia no meio do mundo?
Fazer as obras de Deus não é um bonito jogo de
palavras, mas um convite a gastar-se por Amor. Temos de morrer para nós mesmos
a fim de renascermos para uma vida nova. Porque assim obedeceu Jesus, até à
morte de Cruz, mortem autem crucis. Propter quod et Deus exaltavit illum. Por
isso Deus O exaltou. (Cristo que passa,
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