12/11/2020

Novíssimos

 



INFERNO

 

4. O inferno existe?

 

Significa permanecer separados dEle - do nosso Criador e nosso fim – para sempre pela nossa escolha própria e livre. Este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados é o que se designa com a palavra inferno.

Morrer em pecado mortal, sem estar arrependido nem acolher o amor misericordioso de Deus é escolher este fim para sempre.

O ensinamento da Igreja afirma a existência do inferno e da eternidade. As almas daqueles que morrem em pecado mortal descem aos infernos imediatamente depois da morte e ali sofrem as penas do inferno, “o fogo eterno”. A pena principal do inferno consiste na separação eterna de Deus em quem unicamente o homem pode ter a vida e a felicidade para as quais foi criado e pelas quais aspira.

Jesus fala frequentemente da geena e do fogo que nunca se apaga, reservado para os que, até ao fim da vida, recusam acreditar e converter-se, e onde se pode perder ao mesmo tempo o corpo e a alma. A pena principal do inferno é a da separação eterna de Deus.

As afirmações da Escritura e os ensinamentos da Igreja a propósito do inferno são um chamamento à responsabilidade com que o homem deve usar a sua liberdade em relação ao destino eterno. Constituem também um apelo urgente à conversão: “Entrai pela porta estreita porque é larga a porta e espaçoso o São Josemaria, Caminho que leva á perdição, e são muitos os que entram por ela, mas como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à Vida, e são poucos os que a encontram” (Mt 7, 13-14).

 

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