INFERNO
4. O inferno existe?
Significa permanecer separados dEle - do nosso Criador e
nosso fim – para sempre pela nossa escolha própria e livre. Este estado de
auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados é o que
se designa com a palavra inferno.
Morrer em pecado mortal, sem estar arrependido nem acolher o
amor misericordioso de Deus é escolher este fim para sempre.
O ensinamento da Igreja afirma a existência do inferno e da
eternidade. As almas daqueles que morrem em pecado mortal descem aos infernos
imediatamente depois da morte e ali sofrem as penas do inferno, “o fogo
eterno”. A pena principal do inferno consiste na separação eterna de Deus em
quem unicamente o homem pode ter a vida e a felicidade para as quais foi criado
e pelas quais aspira.
Jesus fala frequentemente da geena e do fogo que nunca se
apaga, reservado para os que, até ao fim da vida, recusam acreditar e
converter-se, e onde se pode perder ao mesmo tempo o corpo e a alma. A pena
principal do inferno é a da separação eterna de Deus.
As afirmações da Escritura e os ensinamentos da Igreja a
propósito do inferno são um chamamento à responsabilidade com que o homem deve
usar a sua liberdade em relação ao destino eterno. Constituem também um apelo
urgente à conversão: “Entrai pela porta estreita porque é larga a porta e
espaçoso o São Josemaria, Caminho que leva á perdição, e são muitos os que
entram por ela, mas como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à
Vida, e são poucos os que a encontram” (Mt 7, 13-14).
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