Terceiro Mistério dia 19 Out
Pregação de Jesus
Neste terceiro mistério contemplamos a vida pública do
Salvador.
Tomamos consciência de quanto nos diz, uma e outra
vez, com infinita paciência, para que guardemos com especial cuidado as Suas
palavras.
Onde encontrá-las: No Evangelho que o Espírito Santo
escreveu pela mão de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Com a leitura diária, pausada, - diria - detida e reflectida, encontraremos sempre algo novo, uma ideia, uma inspiração, um detalhe.
Quanto o Evangelho contém não é fruto nem do acaso nem
da inspiração do evangelista.
Não!
Cada palavra, expressão ou pormenor, tem um
"peso" um objectivo muito concreto: Conduzir-nos pelo Caminho, que conduz
à Verdade que nos garante a Vida que É o próprio Jesus Cristo Nosso Senhor e
Salvador.
Fazer do Evangelho o livro da nossa vida de cristãos,
lendo e meditando e, como aconselhava São Josemaria Escrivá, tentando
introduzir-nos nas cenas que os textos descrevem como um personagem mais.
E, de facto, não é difícil fazê-lo, bem ao contrário acabamos por envolver-nos de tal forma que chegamos a compreender que Jesus Cristo está ali, ao nosso lado acompanhando a nossa leitura-meditação e abrindo-nos a alma e o entendimento para melhor compreender e guardar como tesouro precioso o que nos oferece.
Na Sua pregação Jesus Cristo dirige-se a todos os
homens, os de então e todos os outros que se hão-de seguir ao longo dos tempos.
Dirige-se, também, e de modo especial, aos Apóstolos, os que O acompanhavam e, também, a quantos hão-de
ter esse múnus até ao fim dos tempos.
Estes homens dedicados a um trabalho exigente, cuidado
e coeerente, precisam sempre de Conselho, Fortaleza, Sabedoria para que a sua
acção arreigue nas almas e o seu exemplo dê abundantes frutos.
Têm de ter – sempre – bem presente que a palavra que
têm de pregar, transmitir, é A Palavra de Deus tal qual é e, nunca, da sua lavra
ou fruto de interpretação.
Por isso mesmo O Senhor lhes explica em “privado”
muitas das Suas palavras ou expressões que não entendem ou percebem, para que
não tenham dúvidas mas, sim, certezas.
O verdadeiro apóstolo – seja quem for – tem de pedir
com insistência Luz que ilumine a sua mente para que possa agir em
conformidade.
Sem esta Luz, que só O Senhor pode dar, corre sério
risco de ir perdendo o Norte e desviar-se pelo perigoso caminho das idéias
próprias e interpretações particulares.
(ama,
Malta, Abril de 2016)
[1]
São João Paulo II acrescentou estes
“Mistérios” a que chamou da Luz – ou Luminosos– ao Rosário de Nossa Senhora.
Não sei, evidentemente, a razão que terá levado o Santo Pontífice a fazê-lo e
alguém poderá questionar o que têm a ver com o Rosário Mariano. Têm tudo a ver
porque a vida de Nossa Senhora está tão intimamente unida à do Seu Filho, nosso
Salvador, que me parece muito lógico e adequado. Os Cinco Mistérios levam-nos a
considerar, principalmente, a instituição dos sacramentos que Jesus nos quis
deixar como preciosos e imprescindíveis meios para obter a Salvação Eterna que
nos ganhou na Cruz.
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