A medida da nova
prudência é a de um amor sem medida ao Reino de Deus, valor absoluto que torna
relativo tudo o resto: «Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e
tudo o mais se vos dará por acréscimo» (Mt 6, 33). Pelo Reino vale a pena dar tudo (cf. Mt 13, 44-46), até a própria vida, porque, segundo a lógica divina, quem encontra a sua
vida perde-a, e quem a perde encontra-a (cf. Mt 10, 39). Por isso, muitas atitudes que parecem prudentes aos
olhos humanos, são na realidade insensatas, como a do homem que acumula riquezas,
mas esquece a sua alma (cf. Lc 12, 16-20), a do jovem que não quer seguir Cristo porque tem muitos bens (cf. Lc 18, 18-23), ou a do servo que
guarda o seu talento em vez de o fazer frutificar para o Senhor (cf. Mt 25, 24-28). São
comportamentos imprudentes que têm a sua raiz na falta de liberdade, na
escravidão voluntária em relação aos bens materiais ou ao conforto pessoal (Cf. T. TRIGO, Scripta
Theologica 34 (2002/1), pp. 273-307).
Josep-Ignasi
Saranyana
Bibliografia
básica: Catecismo da Igreja Católica, 1762-1770, 1803-1832 e 1987-2005.
Leituras
recomendadas:
(São Josemaria, Homilia
Virtudes humanas, in Amigos de Deus, 73-92.
KÜCKING, Marlies,
Dicionário de (São Josemaria (2013), ILLANES José Luis, Entrada: Prudência.
TRIGO, Tomás, Scripta
Theologica 34 (2002/1) 273-307
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