Para alcançar a
sabedoria, são necessárias, em primeiro lugar, a oração e a meditação da
Palavra de Deus: Foi por isso que a pedi e me foi concedida a prudência.
Supliquei e o espírito de sabedoria veio a mim (Sab 7, 7); Mas, percebendo
que não poderia possuir a sabedoria se Deus não ma desse – e já era um fruto de
prudência saber de quem procedia essa graça – dirigi-me ao Senhor e pedi-Lha
(Sab 8, 21). (Cf. T. TRIGO, Scripta
Theologica 34 (2002/1), pp. 273-307)
Em Cristo, a Sabedoria
de Deus feita carne, encontramos a perfeita prudência e a perfeita liberdade.
Com as Suas obras, Ele mostra-nos que a prudência aconselha a transformarmos a
vida num serviço aos outros, amigos e inimigos, por amor do Pai. Com a Sua
morte na cruz, mostra-nos que a verdadeira prudência leva mesmo a entregar a
própria vida, em obediência ao Pai, pela salvação dos homens. Esta prudência de
Cristo parece exagero e imprudência aos olhos humanos. Quando Ele diz aos
discípulos que deve ir a Jerusalém, sofrer e morrer, Pedro «começou a
repreendê-lo, dizendo: «’Deus te livre, Senhor! Isso nunca te há-de
acontecer!’» Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: «Afasta-te, Satanás! Tu és
para mim um estorvo, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens!»
(Mt 16, 22-23). (Cf. T. TRIGO, Scripta
Theologica 34 (2002/1), pp. 273-307)
Josep-Ignasi
Saranyana
Bibliografia
básica: Catecismo da Igreja Católica, 1762-1770, 1803-1832 e 1987-2005.
Leituras
recomendadas:
(São Josemaria, Homilia
Virtudes humanas, in Amigos de Deus, 73-92.
KÜCKING, Marlies,
Dicionário de (São Josemaria (2013), ILLANES José Luis, Entrada: Prudência.
TRIGO, Tomás, Scripta
Theologica 34 (2002/1) 273-307
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