Cuidar das pequenas coisas constitui uma mortificação constante,
caminho para tornar a vida mais agradável aos outros. (Sulco, 991)
Pensando naqueles que, à medida que o tempo passa, ainda se
dedicam a sonhar em
sonhos vãos e pueris, como Tartarin de
Tarascon com caçar leões nos corredores
de casa, onde se calhar só há ratos e pouco mais, pensando neles, insisto,
lembro a grandeza de actuar com espírito divino no cumprimento fiel das
obrigações habituais de cada dia, com essas lutas que enchem Nosso Senhor de alegria e que só Ele e cada
um de nós conhece.
Convençam-se de que normalmente não vão encontrar ocasiões para
grandes façanhas, entre outros motivos porque não é habitual que surjam essas
oportunidades. Pelo contrário, não faltam ocasiões de demonstrar o amor a Jesus
Cristo, através do que é pequeno, do normal. (...)
Portanto, tu e eu vamos aproveitar até as oportunidades mais
banais que se apresentarem à nossa volta, para santificá-las, para nos
santificarmos e para santificar os que compartilham connosco os mesmos afãs
quotidianos, sentindo nas nossas vidas o peso doce e sugestivo da co-redenção.
(Amigos de Deus, 8-9)
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