Que é, com efeito, o
Tempo? Quem o poderá explicar fácil e brevemente? Quem poderá compreendê-lo
pelo pensamento e expressar-se literalmente (correctamente) a cerca dele? E, no
entanto, que coisa mais familiar e conhecida do que o tempo trazemos nós à memória
no falar? E, quando falamos dele, entendêmo-lo sempre, como também entendemos
(dito) por outro interlocutor. Que é, portanto, o Tempo? Se ninguém mo
perguntar, sei; se o quiser explicar ao que mo pergunta, não sei…
(Santo Agostinho, Confessionum, XI, 14, 17;
Patrologia Latina, ed. Migne XXXII, 816, in BROTÉRIA, Janeiro de 1974, pg24)
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